segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Comente ou não.

Foto de Jorge Bernardes.

Só a verdade liberta.


Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?

Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?

A convite da Merseyside Skeptics Society (Sociedade dos Céticos de Merseyside), duas médiuns profissionais aceitaram participar de um teste de laboratório em que poderiam demonstrar seus poderes mediúnicos.

O desafio consistia em descrever características de cinco voluntários aleatórios que se sentavam (em silêncio, vale acrescentar) atrás de uma tela opaca. Das dez descrições, apenas duas estavam corretas.


“Embora tenham demonstrado confiança ao longo do experimento, nenhuma delas conseguiu fazer mais de uma leitura correta, um resultado totalmente consistente com a probabilidade”, diz o professor Chris French, que ajudou a elaborar o desafio. “É uma pena que não tenham passado, mas ficamos bastante satisfeitos por elas terem aceitado participar”.

Mediunidade à prova
Embora tenha sido apenas uma em cinco, a descrição feita pela médium Kim Whitton deixou a modelo surpresa: “Ela mencionou muito especificamente algo em que eu estava pensando bastante durante a sessão, ela acertou no ponto, nome e tudo o mais. Isso me chocou um pouco”, relata a voluntária.

Whitton tem mais de 15 anos de experiência como médium e curandeira, e aparece regularmente em igrejas espiritualistas em Londres e arredores. Foi a primeira vez em que testou cientificamente sua mediunidade.

“Eu sempre quis participar de um teste como esse, já que gostaria de criar uma ‘ponte’ entre energia psíquica e ciência”, conta a médium. “Os céticos precisam perceber que você não pode ver, ouvir e sentir tudo como se fosse matéria sólida com os olhos, ouvidos e corpos humanos. Médiuns usam toda uma parte do cérebro que não é devidamente desenvolvida no homem comum. No todo, eu realmente gostei da experiência”.

A outra participante, Patricia Putt, aceitou em 2009 o desafio proposto pela Fundação Educacional James Randi, que oferece 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2 mi) a quem demonstrar em laboratório poderes paranormais. Não chegou a se classificar.

Em relação ao teste mais recente, Putt não ficou abalada. “Eu lamento por ter aparentemente falhado, mas não estou tão surpresa”, conta. “Eu gostaria de apontar que o trabalho que faço é sempre cara a cara, por isso trabalhar ‘às cegas’ é extremamente difícil para o médium”.

Ceticismo
“Embora os resultados do nosso experimento não refutem habilidades paranormais, o fato de que nossos médiuns não puderam passar no que consideraram um teste bastante simples e justo sugere que alegações de que essas habilidades existem não são baseadas na realidade”, diz Michael Marshall, vice-presidente da Merseyside Skeptics Society. “É notável que, depois de centenas de anos de investigações, ninguém foi capaz de demonstrar a habilidade de entrar em contato com os mortos”.

Para o cientista Simon Singh, que ajudou a elaborar e conduzir o teste, a alegada mediunidade estaria relacionada com uma capacidade intuitiva de captar pistas daqueles que procuram os serviços do médium. “Eu suspeito que pessoas como Pat e Kim são intuitivas e de modo subconsciente captam dicas sutis, como a linguagem corporal, pistas verbais e outras. Isso dá uma ilusão de poderes paranormais”, sugere.

Whitton, por sua vez, nega essa explicação. “Eu não uso pistas verbais ou linguagem corporal em minhas leituras como mencionado por Simon Singh, uma vez que apenas peço que a pessoa me dê seu nome completo e nada mais e que fique em silêncio enquanto eu recebo informações sobre ela”.
 Michael Marshall, Kim Whitton, Simon Singh, Patricia Putt e Chris French

hypescience.com
Por Guilherme de Souza em 8.11.2012

Crianças que assistem muita TV são mais fracas.

Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky.

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Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky

Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky
Linguista genial, filósofo desconcertante e ativista político no mínimo polêmico, Avram Noam Chomsky, nascido em Filadélfia em sete de dezembro de 1928 tem seu nome associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional e evidentemente à célebre Hierarquia de Chomsky, que versa sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais.


Além de seu premiadíssimo trabalho acadêmico, tanto como professor quando pesquisador em linguística, Chomsky tornou-se muito conhecido pela defesa de suas posições políticas de esquerda — descrevendo-se como socialista libertário — bem como por seu corrosivo posicionamento de crítico contumaz tanto da política norte-americana quanto de seu uso da comunicação de massa para manipular a opinião pública.

Em uma de suas frases de efeito, Chomsky afirma que “a propaganda representa para a democracia aquilo que o cacetete (ou repressão da polícia política) significa para o estado totalitário”.
Em seu livro A Manipulação do Público, em coautoria com Edward S. Herman, Chomsky aborda este tema com profundidade apresentando seu modelo de propaganda dos meios de comunicação, documentado com numerosos estudos de caso, extremamente detalhados.

Um viés social pode ser definido como inclinação ou tendência de uma pessoa ou de um grupo de pessoas que infere julgamento e políticas parciais e, portanto, injustas para uma sociedade tida como um sistema social integral.

A abordagem de Chomsky explicita esse viés sistêmico dos meios de comunicação, focado em causas econômicas e estruturais, e não como fruto de uma eventual conspiração criada por algumas pessoas ou grupos de pessoas contra a sociedade.

O modelo denuncia a existência de cinco filtros, gerados por esse viés sistêmico, a que todas as notícias são submetidas antes da publicação. Filtros, que combinados distorcem e deturpam as notícias para o atendimento de seus fins essenciais.
1.o Filtro — PROPRIEDADE: A maioria dos principais meios de comunicação de massa pertence às grandes empresas.

2.o Filtro — FINANCIAMENTO: – Os principais meios de comunicação obtém a maior parte de sua renda, não de seus leitores, mas sim de publicidade (que, claro, é paga pelas grandes empresas).
Como os meios de comunicação são, na verdade, empresas orientadas para lucro, o modelo de Herman e Chomsky prevê que se deve esperar a publicação apenas de notícias que reflitam os desejos, as expectativas e os valores dessas empresas que os financiam.

3.° Filtro — FONTE: As principais informações são geradas por grandes empresas e instituições. Consequentemente os meios de comunicação dependem fortemente dessas entidades como fonte de informações para a maior parte das notícias. Isto também cria um viés sistêmico contra a sociedade.

4.° Filtro — PRESSÃO: A crítica realizada por vários grupos de pressão que procuram as empresas dos meios de comunicação, atua como uma espécie de chantagem velada, para que os grandes meios de comunicação de massa jamais saiam de uma linha editorial consoante com seus interesses, muitas vezes à revelia dos interesses de toda a sociedade.

5. Filtro — NORMATIVO: As normas da profissão de jornalista calcadas nos conceitos comuns comungados por seus pares, muitas vezes estabelece como prioritário a atenção ao prestígio da carreira do profissional (proporcionalmente ao salário).

Prestígio esse obtido pela veiculação de determinada notícia, sempre em detrimento do efeito danoso à sociedade oriundo da manipulação dos fatos (por exemplo, o sensacionalismo) com o objetivo de atender o mercado ( e também, novamente proporcionar prestígio tanto ao profissional quanto ao canal noticiante, como dito antes).

A análise de Chomsky descreve os meios de comunicação como um sistema de propaganda descentralizado e não conspiratório, mas mesmo assim extremamente poderoso.

Tal sistema é capaz de criar um consenso entre a elite da sociedade sobre os assuntos de interesse público estruturando esse debate em uma aparência de consentimento democrático que atendem aos interesses dessa mesma elite. Isso ocorrendo sempre à custa da sociedade como um todo.

Para os autores o sistema de propaganda não é conspiratório porque as pessoas que dele fazem parte não se juntam expressamente com o objetivo de lesar a sociedade, mas, no entanto, é isso mesmo que acabam fazendo, infelizmente.

Chomsky e Herman testaram seu modelo empiricamente tomando pares de eventos que são objetivamente muito semelhantes entre si, exceto que um deles se alinha aos interesses da elite econômica dominante, que se consubstanciam no interesse das grandes empresas, e o outro não se alinha.

Eles citam alguns de tais exemplos para mostrar que nos casos em que um “inimigo oficial” da elite realiza “algo” (tal como o assassinato de algum líder, por exemplo), a imprensa investiga intensivamente e devota uma grande quantidade de tempo à cobertura dessa matéria.

Mas quando é o governo da elite ou o governo de um país aliado que faz a mesma coisa (assassinato de um líder ou coisa ainda pior) a imprensa minimiza e destorce a cobertura da história.

E ironicamente, tal prática é muito bem aplicada à maior parte dos escritos políticos de Chomsky , que têm sido ignorados ou distorcidos pelos detentores dos meios de comunicação mundiais.

Chomsky aponta também em seus estudos algumas estratégias usadas pelos donos do poder para realizar uma verdadeira “manipulação mental” feita através dos meios de comunicação, mas isso já é assunto para um próximo artigo.
hypescience.com
Por Mustafá Ali Kanso em 25.11.2013



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ter um parceiro fiel é como ganhar na loteria?

"Tampar o sol com a peneira é a pior forma de evitar que o seu parceiro não te traia"

É fato e não podemos mais negar, conseguir um parceiro fiel se tornou quase impossível, "é como ganhar na loteria".

Por que será que homens e mulheres traem tanto?

Obviamente estamos numa época em que as pessoas estão bem mais liberais e, além de tudo, perdidas.
O avanço da mulher no quesito relacionamento e liberdade sexual estão causando uma igualdade em relação à traição. Diversas pesquisas apontam que o número de mulheres que traem é comparável ao número de homens: situação que causa grande desconforto numa sociedade ainda machista demais.

Cinco fatores que levam o parceiro a trair

1º) Pura monotonia

Algumas pessoas que traem dizem que não há nada a reclamar sobre o parceiro fixo, a traição apenas se torna parte de uma vida um pouco monótona, levando a pessoa a buscar momentos rápidos de sexo e carinho com pessoas diferentes. Essas pessoas quando questionadas sobre culpa, dizem não sentirem-se com qualquer remorso e acham que apenas dessa forma conseguem segurar um relacionamento fixo, sem cair na monotonia e até dizem que as brigas se tornam mais escassas.

2º) Baixa autoestima

A baixa autoestima que algumas pessoas sentem possa levá-las à traição para sentirem-se com uma sensação de poder e alívio frente à sensação de sentir-se rejeitadas e não tão valorizadas pelo parceiro. Estar com outra pessoa é uma forma de elevar a autoestima.

Geralmente essas pessoas não conseguem traçar diálogos para a resolução dos problemas, colocando na traição a solução para todos os seus problemas internos.

3º) Carência afetiva

Muitas vezes buscar outro parceiro não é querer variar no sexo, é querer receber carinho quando está se sentindo carente com o parceiro fixo. A carência afetiva faz com que a busca por sexo com outras pessoas seja constante, é um disfarce, ao invés de conversar com o parceiro ou mesmo se separar a pessoa se envolve com outros para tapar os buracos da desilusão.

4º) Vingança

É muito comum a traição por vingança, essas pessoas se sentem melhor ao "dar o troco", gostam da sensação de "olho por olho, dente por dente".

Muita gente acha que apenas as mulheres traem por vingança, mas os homens também tem esse hábito.

5º) Curiosidade ou impulso

Pessoas mais impulsivas e imaturas costumam trair e colocam a culpa "nos hormônios", mas querem apenas variar; sentem a curiosidade pelo novo e não conseguem se controlar diante de paqueras e insinuações de pessoas desconhecidas.

Geralmente são pessoas muito imaturas no quesito emocional.

O importante é manter a disciplina do diálogo sincero, tampar o sol com a peneira é a pior forma de evitar que o seu parceiro não te traia.
Por Tatiana Ades.

www2.uol.com.br

Paquerar através de apps é saudável?

"Tudo no mundo acontece muito rápido e a tecnologia contribui para essa agilidade. Nos relacionamentos, os aplicativos para smartphones trazem ainda mais rapidez”.

A realidade tecnológica é fato: traz rapidez ao mundo dos negócios, para o trabalho, estudos e principalmente para os relacionamentos.


Mais do que avaliar se é saudável ou não, o uso intenso dessa tecnologia nos possibilita observar se estamos usufruindo a mesma de forma adequada. E, como tudo na vida, essas ferramentas têm seus prós e contras.
Cabe a cada um avaliar e refletir sobre que papel fará uso de tal recurso, para que viva atualizado, porém sem que isso interfira ou prejudique outras vivências.

Paquerar via apps

Prós:

- Amplia a possibilidade de conhecer mais pessoas, bem como conhecer melhor seus contatos apresentados por amigos ou estabelecidos a partir das redes sociais;

- Facilita a aproximação para aqueles que têm dificuldade em se expor ou que sejam tímidos;

- Facilita uma aproximação ou acompanhamento do outro, o que pode favorecer o afeto e um consequente relacionamento amoroso;

- Descobertas de afinidades por meio de áreas de interesse ou de situações compartilhadas.

Contras:

- A rapidez em conhecer ou se relacionar com pessoas podem torná-las descartáveis: afinal, se hoje conheço ou converso com duas pessoas, amanhã poderei conhecer, conversar e 'ter' cinco;

- Aumentar a dificuldade de se estabelecer relações presenciais ou mesmo de falar sobre assuntos simples, bem como sobre os próprios sentimentos e emoções;

- Tornar-se um vício, no qual a pessoa só se relacione dessa forma, ou seja, via aplicativo e que não se sinta confortável com o encontro presencial. Assim ela passa a se alimentar de um mundo idealizado que a impede de viver no mundo real, no qual toda pessoa terá certamente virtudes e defeitos.

Reconhecer a possibilidade de utilizar de forma inadequada um recurso, nem sempre é o suficiente para mudar um comportamento. Por isso, devemos sempre estar atentos a nós, como naqueles com quem nos relacionamos. Não devemos nos referenciar apenas pelas nossas ideias, o outro é sempre importante quando falamos de relacionamento amoroso. Portanto, nada mais saudável do que o olho no olho com um bom papo e companhia agradável. Nada jamais substituirá duas mãos unidas e um beijo prolongado.
Por Eduardo Yabusaki

www2.uol.com.br

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O que a má postura faz com o seu corpo e sua mente.

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O que a má postura faz com o seu corpo e sua mente.

Frequentemente reclamamos e ouvimos colegas se queixarem de dor nas costas, mas nos esquecemos de que, na maior parte dos casos, somos nós mesmos os responsáveis por esse desconforto.
Agora, enquanto está lendo este texto em frente ao computador, você está sentado de maneira correta? Já parou para pensar em quanto a má postura afeta seu rendimento?


O diretor médico do Centro para Medicina e Estilo de Vida no Instituto do Bem-Estar Clínico em Cleveland (EUA), Mladen Golubic, conta quais os cuidados necessários e os problemas que a má postura pode trazer.   

Grau ideal do conforto.
Um estudo norte-americano realizado em 1999 concluiu que a posição ideal para sentar era entre um ângulo de 110° a 130°. Porém, uma pesquisa escocesa, publicada em 2007, apresentou outro resultado: para evitar as dores nas costas, o correto era se inclinar para trás em um ângulo de 135°. O Dr. Golubic, no entanto, afirma que, embora interessantes, nem todas as pessoas se adaptam a estas posições precisas.

Passar o dia sentado faz mal.
Síndrome da Morte Sedentária: o termo, adotado pelo Conselho de Aptidão Física e Desportos, serve para classificar os inúmeros pacientes que passam longas horas do dia sentados e desenvolvem doenças crônicas graças a este estilo de vida. “Há estudos sobre a Síndrome da Morte Sedentária que mostram que, ao permanecer sentado por muitas horas, independente da posição, as chances de dores lombares, colesterol alto, diabetes e obesidade aumentam consideravelmente”, relata o médico.

A posição perfeita.
Você sabia que a eficiência da respiração está diretamente ligada à postura corporal? “Sentar ereto e relaxado expande o peito e permite uma absorção maior de fôlego, o que aumenta a energia e o foco”, garante Dr. Golubic. Para quem deseja tentar, o especialista ensina uma técnica: sentar afastado da parte traseira da cadeira, com os pés firmemente apoiados no chão. Para quem tem dificuldades de lembrar-se do cuidado com a postura, o médico recomenda colocar um ponto azul nas telas dos computadores, para que, ao olhar, o paciente sente-se corretamente e respire profundamente, de forma a aliviar a dor.

Corcunda.
Quando estamos sentados, é comum que os ombros acabem ficando para baixo e a coluna um pouco curvada, em uma postura corcunda que, além de prejudicial, dá uma aparência de depressão e desmotivação. Para Dr. Golubic, essa rotina de postura errada faz com que, dia após dia, os músculos enfraqueçam e todo o esqueleto mude. “Além disso, ao sentar com a postura correta, psicologicamente até sua atitude melhora”.

Dor antes, melhorias depois.
Para quem não está acostumado a sentarem-se na postura correta, as primeiras tentativas podem causar dor na região lombar, o que, de acordo com o médico, indica que a coluna necessita de um trabalho de reforço. E uma das maneiras de conseguir isso é com a ioga, pois envolve tanto o aprendizado de respiração quanto de postura correta para sentar.
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“Como você se senta é menos importante do quanto tempo você se senta”, adverte Dr. Golubic. Ele aconselha que pessoas que trabalham ou permanecem muito tempo sentadas durante o dia tentem levantar sempre que possível, seja para tomar água ou um cafezinho, fazer reuniões com os colegas ou até receber chamadas de telefone. “Se não puder andar, ao menos se estique”, diz.
[The Wall Street Journal]
hypescience.com

Por Ana Claudia Cichon

Cientistas descobrem um simples truque para enganar a depressão: boa postura.


Cientistas descobrem um simples truque para enganar a depressão:
boa postura.

O modo como as pessoas cuidam do corpo é fundamental para manter uma boa saúde física e mental. Já é bastante conhecido o fato de que exercícios físicos ajudam a combater a depressão. Uma nova forma de evitar esse problema é também manter uma boa postura.
Em um novo estudo publicado na revista Biofeedback, o professor de saúde Erik Peper relatou que manter a postura ereta reflete em melhores níveis de humor e energia.


A boa postura, assim como o exercício físico, permite biologicamente que sejamos mais felizes e tenhamos mais energia. A saúde da coluna reflete em qualidade de vida e evita problemas de saúde como a depressão.
Erick Pepper pediu que 110 voluntários caminhassem por um corredor com e sem boa postura e depois com a coluna ereta.

Quando os voluntários classificaram seus níveis subjetivos de energia, os que caminharam de maneira preguiçosa e sem postura disseram que sua energia havia diminuído. Já os que andaram com boa postura disseram que o nível de energia havia aumentado.

Os voluntários também foram avaliados quanto a seus níveis de depressão. Os mais deprimidos geralmente relatavam níveis mais baixos de energia andando com má postura do que as pessoas não depressivas.
Por isso, se você tem ou conhece alguém com depressão, uma boa dica é procurar fazer atividades físicas, e manter sempre uma boa postura.

Além de aumentar a autoestima, um estilo de vida saudável ajuda a manter boas condições físicas e psicológicas.
 [MedicalXpress/Biofeedback Health
hypescience.com
Por Stephanie D’Ornelas.

A caverna de cada um.

O belíssimo e enorme salão principal da caverna em Carlsbad Caverns National Park, no sul do Novo México, nos Estados Unidos

A caverna de cada um.

Em uma de minhas recentes palestras sobre o método científico fiquei surpreso ao constatar que boa parte de minha jovem e seleta plateia não recordava (ou nunca ouvira falar) da célebre alegoria conhecida como “O Mito da Caverna” apresentada pelo filósofo grego Platão no Livro VII  de sua obra “A República”.

A princípio fiquei desconcertado; depois refleti que deveríamos oferecer aos nossos filhos um complemento diário de Filosofia (principalmente Filosofia da Ciência) seja através da boa literatura, ou valendo-se de pesquisas em conjunto da bibliografia disponível hoje na internet.

Penso que esse seja um maravilhoso adendo aos contos de fadas. Além de despertar a imaginação, faz um provocativo convite à reflexão.

Que tal contar essa parábola a seus filhos?
A alegoria da caverna, também conhecida como parábola da caverna, mito da caverna ou prisioneiros da caverna, faz uma comparação metafórica sobre a tomada de realidade que cada um deve realizar.

Parte do pressuposto de que existe um grupo de prisioneiros acorrentados em uma caverna, de costas para a única abertura que se comunica com o mundo exterior.

Tais prisioneiros que ali nasceram e ali cresceram, são obrigados, por conta de seus grilhões, a olhar para uma grande parede à sua frente. E é por meio das sombras projetadas nessa parede que recebem as informações sobre os acontecimentos externos à caverna.

Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora e que, relacionados ao movimento das sombras, faz com que os prisioneiros interpretem tais informações como sendo a própria realidade.

Supondo que um dos prisioneiros consiga se libertar de seus grilhões e saia da caverna.  Ele descobrirá que a realidade supera em muito suas simples projeções.

Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus companheiros de cativeiro o que descobriu, encontrará, segundo Platão, muitas dificuldades: desde o de não ser levado a sério e ignorado até o de ser tomado por louco e inventor de mentiras — coisa que poderia colocar em risco sua própria vida.

Nessa alegoria fica clara a intenção de Platão em buscar a essência das coisas para além do mundo sensível e identificar historicamente o papel de seu mestre Sócrates na política de sua época.

Um personagem da caverna, que por acaso se liberte, tal como Sócrates, correria o risco de ser morto por expressar seu pensamento e querer mostrar aos de sua época um mundo totalmente diferente do que era visto pelo senso comum, tão acorrentado a crenças, preconceitos e ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades.

O questionamento base, ao que me refiro, também bebe nessa mesma fonte filosófica, pela ótica de outro grande gênio, Francis Bacon, o pai da ciência moderna em seu Idola Specus (ídolos da caverna).

No Idola Specus Francis Bacon nos apresenta a ideia de cada pessoa possui sua própria caverna, na qual interpreta e distorce a realidade projetada, valendo-se da penumbra particular de suas crenças e preconceitos.

Tal versão particular da verdade na qual se acorrenta por sua própria vontade, é acarinhada por seu ego ao ponto de ser tida como única e indiscutível.

Daí ele colocar sempre um definitivo ponto final nas coisas que caberiam com muita facilidade uma simples interrogação.
Nas palavras de Nietzsche — seria a convicção a pior inimiga da verdade? Muito mais que a mentira?
Ou não?
Por Mustafá Ali Kanso em 18.11.2013

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domingo, 17 de novembro de 2013

Paixões Dominantes.

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 O pensador de Auguste Rodin, representação clássica de um homem imerso em pensamentos.
Paixões dominantes.

"... paixão significa, em seu sentido originário, aquilo que vem de fora e nos toma".

Quando ouvimos falar em paixões dominantes, logo pensamos em seres apaixonados, em paixões que tomam inteiramente nossas vidas, tornando-se o foco principal de nossa existência. Pensamos em grandes e envolventes relacionamentos, em histórias das grandes paixões humanas, que são narradas nos livros e filmes.

Em filosofia clínica, Paixões Dominantes é um dos tópicos da Estrutura de Pensamento, que envolve não somente a ideia comum de paixão, mas sua ideia originária.
Vinda do termo grego pathos, assim como a palavra patologia, a palavra paixão significa, em seu sentido originário, aquilo que vem de fora e nos toma.

A origem comum entre patologia e paixão nos faz pensar: o que há em comum entre elas?

Do sentido originário, o comum está no fato de sermos tomados por elas de modo que tal que possuem a capacidade de dominar nosso existir, de sermos envolvidos a ponto de nossas ações serem determinadas, muitas vezes, por elas.

Ao mesmo tempo em que são vistas como capazes de gerar maravilhas na história da humanidade, as paixões e as patologias também podem ser geradoras de muito sofrimento, de destruição, de guerras. Não são, portanto, boas ou más em si. Apenas são um dado possível em nosso existir.

Há quem viva por uma única grande paixão, há quem tenha várias paixões na vida, e há também aqueles que jamais se apaixonaram ou, ainda, os que estiveram por alguns momentos apaixonados, mas vivem a maior parte de suas vidas sem paixões. Apesar de algumas pessoas defenderem que as grandes paixões são necessárias para a vida, é possível que alguém viva muito bem sem elas, dada a diversidade de nossas necessidades. Como isso se dá para você, leitor?

O interessante nas paixões é o fato de que não são os objetos geradores das paixões a questão, mas o efeito provocado em nós. Por exemplo, você já esteve apaixonado por alguém a ponto de suas ações serem em função dessa pessoa? Não foi a pessoa que provocou essa reação em você, mas a afetação, a paixão que lhe moveu. Já esteve apaixonado por uma ideia, por um projeto? Não foi a existência da ideia que lhe determinou as movimentações, mas o quanto você foi afetado ou não por essa ideia.

Apaixonado por repulsa

Outro dado interessante de se observar é que nem sempre o "estar apaixonado" significa uma espécie de encantamento ou um desejo de realização. Podemos ser afetados por ideias que não desejamos, ou projetos que execramos, ou por pessoas que nos causam repulsa, e ainda assim, estarmos "apaixonados". Ou seja, as afetações nos tomam de modo tal que, ainda que não desejemos que execremos que haja repulsa, somos movidos por nossas paixões.

No tópico Paixões Dominantes, em filosofia clínica, o ponto a ser observado é a frequência com que uma ideia domina nossos pensamentos, sentimentos e ações. Por exemplo, alguém que pense em futebol ou política, ou qualquer outro assunto, com muita frequência, poderá ter tal assunto como Paixão Dominante; alguém que pense em outro alguém com muita frequência, poderá ter essa pessoa como Paixão Dominante; alguém que se preocupe com uma questão frequentemente, poderá tê-la como Paixão Dominante, e assim sucessivamente. Você tem Paixões Dominantes? Quais são elas?

Ter uma Paixão Dominante não é, em princípio, algo bom ou ruim. Por exemplo, o sujeito que pensa em futebol o dia inteiro, que traz o futebol para a conversa sempre que possível, pode ter isso como uma característica, e ela em nada atrapalhar ou auxiliar sua existência.
Outro sujeito, que tenha a mesma característica, pode dar peso tal a ela que se torna preso à sua Paixão Dominante, não se permitindo pensar, sentir e fazer outras coisas que possam ser necessárias a ele. Outro, ainda, pode unir sua Paixão Dominante a uma busca, ou a um contexto favorável, e encontrar nela a forma para impulsionar suas realizações. Ou seja, é preciso observar o peso, o papel e as interações das Paixões Dominantes com os outros elementos da vida de cada um. Qual é o peso de suas Paixões Dominantes, se você as tiver? De que maneira a presença ou ausência de tais Paixões interfere em seu cotidiano? O que você pensa, faz, sente em função dessa Paixão Dominante?

Em casos extremos, uma Paixão Dominante pode se tornar um grande problema. Por exemplo, se a pessoa tem como Paixões Dominantes ideias extremamente pessimistas - não me refiro aqui a dados de realidade observáveis, que indiquem a possibilidade das coisas não darem certo; refiro-me a ideias sem um fundamento concreto, que habitam os pensamentos da pessoa - suas ações poderão ser definidas por tal pessimismo, impedindo a realização de muitos de seus projetos.

Um medo, como Paixão Dominante, poderá, dependendo de seu peso, seu papel e suas interações, impedir a movimentação existencial da pessoa, levando-a, inclusive, a estados de pânico. Observe que, ainda que o medo tenha uma função importante em nosso existir, tê-lo como Paixão Dominante poderá ser um problema. Ressalto aqui que não se trata de apontar medo, pessimismo, ou quaisquer outras características como ruins, apenas indicar que, dependendo do peso, do papel e das interações com o todo da existência de cada um de nós, o impacto de uma Paixão Dominante poderá ser um fator fundamental em nosso modo de ser, sentir, pensar e agir.

Como uma Paixão Dominante se origina? Não há como saber sem observar a historicidade de cada um. Há Paixões Dominantes que se originam no contexto de nascimento, no convívio familiar, no desenvolvimento de uma atividade. Outras são originadas por agendamentos, ou seja, por coisas que nos foram ditas e que incorporamos. Outras possuem origem na junção de outros dados, tais como, por exemplo, pré-juízos, emoções, buscas, etc. Você consegue identificar a origem de suas Paixões Dominantes, se as tiver?

Como lidar com as Paixões Dominantes é a grande questão e, como tudo em Filosofia Clínica, não há uma resposta única para fazê-lo. É preciso, antes de qualquer coisa, compreender a gênese, o peso, o papel e as interações de uma Paixão Dominante com os demais elementos da existência e, diante do quadro apresentado, encontrar as melhores formas para lidar com elas. Seja evidenciando, diminuindo o peso, impulsionando buscas, provocando cautela, ou qualquer outro caminho a ser trilhado, o importante é que a forma de lidar seja compatível com suas necessidades e possibilidades, assim como com as necessidades e possibilidades do mundo a sua volta.
Monica Aiub
é Filósofa Clínica e Mestre em Filosofia da Mente (UFSCAR-www2.uol.com.br

Para saber mais:
AIUB, M. Como ler a Filosofia Clínica: Prática da autonomia de pensamento. São Paulo: Paulus, 2010.
_____. Para entender Filosofia Clínica: O apaixonante exercício do filosofar. Rio de Janeiro: WAK, 2004.

Vícios e virtudes, uma escolha.

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"Segundo Aristóteles, o homem que age de acordo com o princípio intelectivo vai solidificando o hábito de agir sempre de modo correto sem pender para os excessos ou as faltas que, segundo ele, são os vícios. Esse se mantém firme no justo meio (meio-termo)".

Aristóteles conceitua as virtudes, dividindo-as em duas: as intelectuais e as morais. A primeira nasce e progride graças aos resultados da educação. Portanto, leva tempo e demanda experiência; enquanto a segunda, é o resultado do hábito (ethos), que imprime em nós capacidade de praticar atos justos.
Para o filósofo, nosso caráter é formado a partir da repetição dos atos progressivos por meio do hábito, pois somos capazes de praticar bem aqueles atos que já fizemos antes, e eles podem ser aperfeiçoados tanto para melhor ou para pior. Com o hábito, adquirimos as virtudes morais e nos tornamos virtuosos pelo exercício, assim como os homens tornam-se justos praticando a justiça.

São as disposições viciosas ou virtuosas que constituem um caráter. Somos todos responsáveis por nossos atos, assim como também pelos nossos vícios. Somente aqueles indivíduos que têm suas atividades conforme a virtude se tornará virtuoso e, assim, atingem sua finalidade humana, sendo que o fim humano consiste, portanto, na busca da sabedoria.

O bem maior realizável para o homem é aperfeiçoar-se enquanto homem.

A infelicidade humana advém da ausência de virtude, pois aquele que pratica atos injustos não alcançará seu objetivo final por tender sempre para os pontos extremos (vícios), ficando além do meio-termo que é uma virtude.

Segundo Aristóteles, o homem que age de acordo com o princípio intelectivo vai solidificando o hábito de agir sempre de modo correto sem pender para os excessos ou as faltas que, segundo ele, são os vícios. Esse se mantém firme no justo meio (meio-termo). A virtude moral é uma virtude ética adquirida pelo hábito. A educação é o modo correto de adquiri-lo, daí a necessidade de praticar ações conforme a virtude e por escolha voluntária por toda a vida e não somente em alguns momentos.

Somente aquele que pratica atos voluntários age justamente, pois o homem virtuoso deve agir por escolha e de modo voluntário. Aquele que age de acordo com o princípio intelectual, cumpre por meio de escolhas que são traduzidas em ações. Somente a escolha está em nosso poder e por ser uma escolha somos os responsáveis pelas consequências.

Segundo Aristóteles, desejamos sempre aquilo que está ao nosso alcance. Portanto, somos responsáveis por praticar tanto os atos nobres como os atos vis. A virtude moral é um meio-termo entre dois vícios que envolvem excesso e a deficiência. A escolha está ligada à virtude. Assim, podemos escolher o que iremos nos tornar. E para que nos tornemos bons devemos desde o início praticar o Bem. Do mesmo modo quando decidimos mal, tal ato será mau, pois o que dirige a escolha é o caráter individual do sujeito que põe em prática tal ato que pode ser bom ou mau.
Por Samanta Obadia
www2.uol.com.br

           

Ética e Vício.


 
Ética e vício

O conceito de vício é um conceito extremamente mal entendido em nossa sociedade. O conceito clássico de vício teve suas bases lançadas por Aristóteles, em sua Ética a Nicômaco, sendo desenvolvido no livro iota da Metafísica. Segundo Aristóteles, os atos humanos, pela repetição, criam em nós uma espécie de segunda natureza, mediante a qual nós realizamos determinadas coisas sem esforço notável da vontade.

A isso Aristóteles chamou de hábito. Assim, por exemplo, quem durante anos se acostumou a acordar cedo da manhã, adquiriu este hábito e já não necessita mais fazer violência contra a própria vontade para agir desse modo. 

Os hábitos humanos, em geral, são neutros, mas podem adquirir conotação moral, determinada pela finalidade com a qual são praticados. Os hábitos cuja conotação moral é boa, Aristóteles os chamou de virtude, sendo que seu contrário, isto é, os hábitos cuja conotação moral é negativa, o estagirita os classificou na lista dos vícios.

Coragem, temperança, liberalidade, prudência, gentileza, são, entre outros, exemplos de virtudes para Aristóteles, pois quando o homem habitua-se, pelo exercício contínuo, a agir dessa forma, já o faz quase naturalmente, sem esforço notável da vontade. 

Em contrapartida, a covardia, a insensibilidade, a avareza, a moleza e a indiferença são típicos exemplos vícios, segundo a conceituação da ética clássica: o homem vicioso pratica esses atos reprováveis sem fazer esforço nenhum para tanto. Resumindo: os atos humanos, pela repetição, transforma-se em hábitos, que podem elevar-se nas virtudes ou degenerar-se nos vícios.

A dependência química em uma determinada substância, ou o hábito de consumir determinado produto não é, por si mesmo, um vício. O que determina a moralidade dos hábitos é sua conotação moral e não a frequência de sua repetição ou a necessidade química ou psicológica por ela causada. Um portador de câncer depende quimicamente de muitas substâncias e não pode ser acusado de ser “viciado” nelas. Um soldado que, durante uma guerra, precisou tomar morfina e, terminada a guerra, já não consegue mais largar a substância, está na mesma situação: é absurdo acusá-lo de ser um “viciado”. A palavra vício tem, sempre, uma conotação moral negativa e não poder ser usada indiscriminadamente. 

Alguém que fuma diariamente ou consuma bebidas alcoólicas com certa frequência (sem o intuito consciente e deliberado de obliterar a razão), não é viciado nisto. Um hábito não é necessariamente um vício. Os vícios são intrinsecamente maus, pois têm relação com a moralidade dos atos humanos, determinados pela sua finalidade. Também o causar mal à própria saúde não pode ser critério para determinar virtude ou vício, desde que esse mal não seja desejado consciente e deliberadamente. 

Os fumantes, normalmente, não fumam com intuito de prejudicar a própria saúde, mas fumam por outros motivos secundários: a finalidade do fumante ao acender seu cigarro não é causar em si um câncer de pulmão, motivo pelo qual o hábito de fumar não pode ser considerado um vício, segundo o conceito clássico.

O conceito que normalmente observamos as pessoas empregarem à palavra vício é uma deturpação do seu verdadeiro sentido. A consequência trágica disso é o embotamento do senso moral das pessoas, que são levadas por essa tendência politicamente correta de considerar certos hábitos neutros como negativos. Assim, é normal um antitabagista militante sentir-se orgulhoso de sua própria opinião infundada, sendo que o tabagismo não é um vício, mas o orgulho vão é um defeito grave de caráter. 

Em outras postagens, pretendo desenvolver mais o tema, exemplificando melhor e argumentando em favor da ética clássica, baseada na finalidade dos atos e não em convenções arbitrárias coordenadas pela mídia, ou por campanhas de massificação promovidas pelos governos.

Para terminar conto uma anedota que ilustra o tema, atribuída a Churchill. Conta-se que o General Montgomery, grande líder militar inglês, um dos principais generais aliados durante a Segunda Guerra Mundial, estava sendo homenageado pela brilhante vitória sobre o Marechal Rommel, da Alemanha nazista, na histórica batalha entre as divisões blindadas nos desertos africanos. Quando usou da palavra, Montgomery teria dito:

- Eu não fumo, não bebo, e sou herói!

Churchill, com o fino senso de humor que lhe era tão peculiar, ouviu o discurso e retrucou, resmungando da poltrona:

- Eu fumo, bebo, e sou chefe dele! (Churchill fumava um charuto atrás do outro e, conta-se, tomava meia garrafa de uísque por dia)
alemdoordinario.blogspot.com.br           

sábado, 16 de novembro de 2013

Meu amigo, minha vida.


Meu amigo, minha vida.

Nada na vida é tão bom do que ter pessoas com quem se pode contar. Aquelas que sempre que a gente precisar vão estar por perto e com certeza irão ter aquela palavrinha de conforto.
Temos nossos pais é claro, mas existem outras pessoas que, não sei,
parece ser mais fácil de compartilhar alguns assuntos, alguns momentos.
Essas pessoas são o que muitos dizem ser a família que nos permitiram escolher, ou seja, os amigos.

São com eles que aprendemos grandes lições, conquistamos muitos caminhos, enfrentamos inúmeros desafios, criamos coragem, começamos etapas na nossa vida. São eles que estão por perto em determinados momentos onde ninguém mais poderia estar a não ser eles.

Com os amigos, superamos barreiras, aprendemos a amar de uma forma diferente, de querer bem e estar bem. Amigos são pessoas maravilhosas que por mais que apareçam os problemas, lá estão eles conosco, junto, passando por cima de tudo.

É lógico que nem todos os amigos são assim, afinal de contas, existem amigos e amigos. Tem aqueles de determinadas horas, ocasiões, dias, épocas, enfim, existem vários tipos de amigos. Mas o que cito aqui é o amigo você.

Aquele com quem me sinto bem quando esta por perto aquele que me passa segurança apesar de às vezes não parecer. Aquele que por mais que haja brigas, sempre fica do lado quando precisa. Aquele que de alguma forma não dá pra esquecer de jeito nenhum. Aquele que esta junto nas horas mais importantes da minha vida.

Aquele com quem, a cada dia que passa, aprendo mais e me sinto muito melhor. Aquele com quem quero estar para o resto de meus dias, mesmo que um dia eu vá para longe ou vice versa. Aquele que sempre que acontece algo de novo, quero que seja a primeira pessoa, a saber.

Aquele que, por mais que eu viva mil anos, jamais sairá da minha mente e principalmente do meu coração. Aquele que eu gosto que eu admire que eu confie que eu ajudo quando precisa, que me ajuda quando preciso que eu brigo quando a ou não motivos que me abriga.

Aquele de quem eu nunca, nunquinha, vou esquecer. Aquele que não importa a situação ou a hora em que me encontre, sabe que sempre vai poder contar comigo, para o que der e vier. Aquele que eu simplesmente amo pelo fato de já fazer parte da minha vida e por me fazer ter vontade de continuar a viver, por mais que a vida pra mim já não signifique nada em alguns instantes, pois com você, a vida tem sentido e como já diria Shakespeare, me faz ver que eu tenho sentido diante da vida.

Não quero te perder, pois amigo como você, com certeza me sinto bem quando esta por perto aquele que me passa segurança apesar de às vezes não parecer. Aquele que por mais que haja brigas, sempre fica do lado quando precisa. Aquele que de alguma forma não dá pra esquecer de jeito nenhum. Aquele que esta junto nas horas mais importantes da minha vida.

Aquele com quem, a cada dia que passa, aprendo mais e me sinto muito melhor. Aquele com quem quero estar para o resto de meus dias, mesmo que um dia eu vá para longe ou vice versa. Aquele que sempre que acontece algo de novo, quero que seja a primeira pessoa, a saber.
Aquele que, por mais que eu viva mil anos, jamais sairá da minha mente e principalmente do meu coração. Aquele que eu gosto que eu admiro que eu confio, que eu ajudo quando precisa, que eu brigo quando a ou não motivos.

Não quero te perder, pois amigo como você, com certeza não encontrarei ao atravessar a rua. Um amigo que me faz ver tudo e todos de todas as formas. Que me faz enxergar o que há de bom e que abre meus olhos para que eu não cometa delitos. Um amigo assim não é todo mundo que tem.
Deus te pôs no meu caminho e não foi por acaso. E agradeço sempre a Ele por isso, pela chance que me deu ao fazer com que você atravessasse meu destino, pois agora que você pisou nele, tenho certeza que tão logo não sairá e que ainda temos muito que viver juntos.


Amigo é como bichinho doente, ou cuidamos com carinho, ou perdemos para sempre. E prometo que tentarei ao máximo fazer com que isso não aconteça, mas se um dia acontecer, não se apavore, estarei do teu lado e em pouco tempo estaremos juntos novamente, e a cada dia minha existência terá mais valor com você a meu lado, pode estar certo disso.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Posso ser amigo de um ateu?

Debater é uma arte essencial para aqueles que lidam com questões acadêmicas. Prefiro mil vezes um debate que não chegue a uma conclusão a uma conclusão que dispense um debate. Conclusões que não foram exaustivamente discutidas são como soluções vazias para um problema que nem foi sistematizado. Neste processo, é muito importante que haja espaço para boas discussões. Veja, eu disse “boas” discussões.

É uma pena que certos comportamentos belicosos tenham dado à palavra discutir um novo sentido semântico que não tinha nada a ver com aquele original de quando o termo foi criado. Só para que se saiba “discutir” vem do latim discutere (dis, separação + quatere, quebrar). O sentido original era quebrar, sacudir, abalar. 

Era isso o que os médicos romanos faziam com as plantas para produzir um medicamento. Eles quebravam e sacudiam as raízes para separar a terra e verificar as que eram ou não fortes o bastante para servir de remédio. Em virtude dessa prática, discutir também adquiriu um sentido adicional de “curar”.

Originalmente, portanto, “discutir” seria pegar um assunto e agitá-lo, até ele se dividir em partes menores e se desprender daquelas que seriam periféricas. Assim, ele fica mais fácil de ser digerido, pois não podemos compreender tudo de uma só vez.

É por isso que, em qualquer discussão, todos os envolvidos parecem ter sempre um pouco de razão: cada um só vê a parte que lhe interessa, a do outro é sempre a terra a ser desprendida ou o pedaço de raiz que não serve para nada. O importante, portanto, numa discussão, é superar a tendência partidarista e usar as partes “sacudidas” para se alcançar, senão o consenso, pelo menos o respeito por aquele que discorda de nossa opinião.

Seria a busca por esse respeito uma utopia? Bem, somando a ideia de que “a esperança é a última que morre” ao fato de que sou um homem de fé, ainda acredito que é possível discordar com respeito. E vou mais além: é possível ser amigo de alguém de quem você discorda profundamente? Também creio que sim.

Veja o que aconteceu comigo: perdi a chance de falar num fórum na Unicamp e isso me deixou muito chateado, muito mesmo! Não concordei com a postura assumida por alguns professores. Mas vejam o presente que ganhei de Deus (isso mesmo, “de Deus”; lembre-se de que quem escreve acredita nEle): ganhei três novos amigos, uma antropóloga canadense, um matemático e um físico – esses dois últimos se empenharam ativamente pelo cancelamento do fórum. Um deles é o físico Leandro Tessler, cujo nome está circulando como elétrons nas redes sociais. Espero não ter errado na comparação, mas antes isso que dizer “circulando como azeitona na boca de um velho” (rs).

Mas, falando sério, como pode existir amizade numa situação dessas? Podem um crente e um ateu se tornarem amigos? Ora, se o que eu acredito for verdade, eu e o Leandro somos filhos de um mesmo Deus. Se o que ele diz for verdade, também somos todos parentes por ter uma ancestralidade comum. Logo, no frigir dos ovos, independentemente do modelo adotado, somos todos irmãos. Então, por que se comportar como se fôssemos um bando de porcos-espinhos numa noite de inverno? Devemos ser mais evoluídos do que isso!

Dá, sim, meus amigos, para discordar com classe. Dizer que o professor Leandro é academicamente desonesto não ajuda na argumentação. Pelo contrário, é tão ofensivo quanto supor que eu esteja sorrateiramente entrando na Unicamp, como um lobo disfarçado de ovelha para convencer os alunos da “perigosa” doutrina do criacionismo. Noutras palavras: eu também seria desonesto!

Ambos, ele e eu, somos muito honestos com nossa linha de pesquisa, mesmo que cheguemos a conclusões diferentes sobre algumas coisas da vida. O professor Leandro foi muito cortês no almoço que tivemos e não vi motivos para duvidar da idoneidade dele. Ao contrário do que alguns supõem do caráter de um ateu, ele não pediu “criancinhas ao molho pardo” e eu também não pedi alfafas.

Ele não é canibal e eu não sou burro. Somos dois pensadores tentando entender a vida e o sentido de nossa existência. Temos todas as respostas? É claro que não! Mas as estamos buscando. Cada um a seu modo. Ele me deseja um “bom culto” quando digo que vou para a igreja. E eu digo que “orarei por ele”. Não há ironias, nem desaforos, apenas respeito um pelo outro, sem desconsiderar os pontos nos quais discordamos.

Como cristão, eu tenho de entender que não sou dono da verdade e não sei tudo sobre Deus. E como dizia uma velha canção católica: “às vezes quem duvida e faz perguntas é muito mais honesto do que eu”. Deus é menos ofendido pela sinceridade de um ateu do que pela hipocrisia de um santo. É claro que meu desejo é que um dia o Leandro acredite em Deus.

E se isso não ocorrer? Que me importa? Pela evolução ou pela criação ele continua sendo meu irmão e merece meu respeito. Devemos defender com paixão aquilo no qual acreditamos, mas alguns preferem defender com “raiva” e isso não é nada bom!

(Rodrigo Silva é graduado em teologia e filosofia, doutor em teologia e doutorando em arqueologia clássica pela USP)


Nota: O texto acima foi publicado simultaneamente no blog Cultura Científica, de Leandro Tessler.
criacionismo.com.br

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Chefe é chefe – uma reflexão fabulosa!

Chefe é chefe – uma reflexão fabulosa!

Um dos fundadores da sociologia, o economista alemão Max Weber, conceitua o poder como sendo toda a probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, obstante qualquer resistência e independentemente do fundamento dessa probabilidade.

Um dos exemplos mais simplórios e também um dos mais anacrônicos do exercício do poder está manifestado no membro administrativo de algumas corporações, com grau hierárquico executivo identificado simplesmente como “o chefe”.

“O chefe” é o personagem muitas vezes caricato que, encarnando o detentor de alguma forma de poder, tem muitas vezes seu grau de hierarquia oficializado por títulos sugestivos, tais como coordenador, gerente, diretor, supervisor, etc.

Independentemente do título, ser chefe é ter acesso privilegiado às informações e às decisões, e também a outros instrumentos administrativos que viabilizam o exercício desse poder, tais como a promoção e a demissão de seus subordinados, por exemplo.

No Brasil das corporações anacrônicas é comum se ouvir nos bastidores:

- O chefe tem sempre razão!
- Manda quem pode – e obedece quem tem juízo!

E por aí vai.

A infelicidade de tal prática, onde chefe é chefe e subordinado é subordinado (sendo a diferença muito nítida também no montante dos salários) geralmente está acompanhada pelo autoritarismo de uma parte e a subserviência da outra.

Talvez uma herança atávica do feudalismo, o exercício do micro poder diário das chefias nos convida a um questionamento filosófico também sobre o exercício diário da ética, que se traduz, na interpretação de muitos filósofos modernos, como sendo simplesmente o exercício da moral.

Muitos chefes possuem um poder circunstancial. Mandam mas não lideram.

E talvez por falta dessa mesma liderança ameacem, intimidem e se transmigrem amiúde na versão tragicômica de pequenos tiranos.

Em síntese: um rato que ruge.

E o que é pior, é que muitos desses chefes tiranos brotaram do plano comum de seus subordinados.
Quando então promovidos simplesmente “mudam de lado”.

Talvez porque na maioria das corporações onde exista um chefe tirano, também existam subordinados que trabalhem direito apenas quando contam com uma “severa” supervisão.

Flagra-se, portanto, a carência de moral, tanto de uma parte como de outra.

Qual é a solução?

Melhorando-se o subordinado, transformando-o em colaborador se melhoraria também a chefia?

Ou trocando-se um chefe por um verdadeiro líder, a coisa toda mudaria de figura?

Será?
Ou é do indivíduo que temos de falar – antes de mais nada?

Para concluir este artigo e suscitar essa fabulosa reflexão – quero apresentar aqui minha releitura recorrente de uma das “Fábulas Fabulosas” de Millôr Fernandes:

“O rato que tem medo”

A história é bem simples. Um rato que depois de muito sofrer pede para um grande mágico transformá-lo em um gato. Não suportava mais ser perseguido e intimidado.

Nem bem foi transformado, ironicamente, passou a perseguir todos os ratos que encontrou. Porém, com inédita crueldade e efetiva precisão. Afinal conhecia com propriedade o modus operandi destrutivo dos ratos.

Viveu satisfeito até encontrar um cão – que então o persegue.

Implora mais uma vez para que mágico o transforme, dessa vez em um cão, e assim, por efeito da magia vai subindo sucessivamente a escala zoológica até chegar na iminência de ser transformado em ser humano.

Nessa passagem, o mágico, numa peripécia o transforma novamente num rato.

- Mas por que voltei a ser rato?  – pergunta o animal, transbordando frustração.

É com a sabedoria típica das fábulas que o Grande Mágico responde:

- De que adiantaria para o mundo mais um Homem com “coração de rato”!
Por Mustafá Ali Kanso em 22.04.2013 as 1:53
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DO TRIGO ÀS CEREJEIRAS – UMA RÁPIDA REFLEXÃO




DO TRIGO ÀS CEREJEIRAS – UMA RÁPIDA REFLEXÃO

Tenho defendido a importância da educação científica no Brasil, principalmente no que tange a busca por soluções determinantes, tais como a erradicação da miséria, das doenças endêmicas, bem como a defesa e conservação do ambiente natural, só para citar aqui alguns poucos exemplos.

Entendo que é através do conhecimento científico e tecnológico que alternativas serão encontradas para se realizar o tão propalado crescimento sustentável, bem como, a extensão dos benefícios do progresso tecnológico para toda a população.
Busco demonstrar que o analfabetismo científico, a exemplo de todo o analfabetismo, é historicamente destrutivo, à medida que põe por terra todo o esforço para a melhoria da qualidade de vida de todos nós.

Entre os casos mais gritantes, podemos enumerar a título de exemplificação, no item “depredação ambiental”:
poluição de mananciais;
consumismo desenfreado;
descarte irregular de lixo;
 instalação de esgotos clandestinos,
desperdício de alimentos e de água;
exaustão de recursos naturais;
etc.

Coisa que uma população educada cientificamente não faria.
No entanto, não sou ingênuo a ponto de pensar que só ciência e tecnologia seriam suficientes.

Esse processo passa pela famosa educação de base: uma educação que contemple todos os aspectos do indivíduo, incluindo aí a concepção de uma conduta ética voltada ao bem comum.

Por outro lado, sabemos que a maioria de nossa população luta diariamente pelo simples direito de sobreviver.

É terrível admitir essa dura realidade, mas cerca de quarenta milhões de brasileiros não conseguem ter sequer três refeições por dia.
E se falarmos então sobre o acesso à água tratada, ao saneamento básico, à energia elétrica ou à saúde — ou a já citada educação de base — o quadro é simplesmente desesperador.

Isso em pleno século XXI.
Como discutiremos nossos ideais tão elevados se a realidade das diferenças sociais no Brasil é ainda uma ferida aberta?

Percebo a indiferença de alguns, que até se justificam, pois tem a clara convicção de que os mais pobres estão nessa situação por que simplesmente não querem trabalhar.
Será?

Tenho viajado muito por esse Brasil — e o que mais tenho visto, desde as primeiras horas da manhã, são terminais de trens, metrôs, ônibus, etc. lotados.  Apinhados. Um mar de pessoas embarcando nessas conduções.

Quem serão eles? Seriam esses os mais ricos do Brasil?
E para onde estarão indo, assim tão cedo? Para a praia, para o clube?
Ironia à parte, através dos dados da ONU pode-se constatar que a jornada de trabalho brasileira está entre as maiores do mundo, ao mesmo tempo, que o respectivo salário figura entre os menores. Por quê?

Outro dado alarmante:
O trabalhador brasileiro está entre os menos nutridos do mundo.

Abrindo um parêntesis:
É evidente que existe gente desonesta, preguiçosa e aproveitadora.
Mas isso não é exclusividade dos mais pobres.
Eu quero chamar a atenção a esse processo de reflexão, que cada um deve realizar dentro de si mesmo, quando condena a todos pelo mau exemplo de alguns.

Fechando o parêntesis:
Cada vez que falo em educação científica me recordo que a miséria é ainda a principal causa mortis das crianças do meu país — simplesmente não me conformo.
Como prodigalizar às nossas crianças o pão do espírito — que é a educação — se o pão do corpo lhe é ainda negado?

— Lembrando sempre que o trigo antes de virar pão precisa ser cultivado.
Também é uma saída fácil atribuir a exclusiva culpa e responsabilidade ao governo, afinal eu pago meus impostos para que esses problemas sejam resolvidos.
Todo o mês é descontado 27,5% do meu salário. Isso sem contar IRPF, IPTU, IPVA, etc. etc. etc. (e mais os impostos embutidos em todos os serviços e produtos que consumo).

Qual é a parte que me cabe nesse latifúndio?
Entra governo, sai governo e o quadro desesperador persiste.
E mesmo ficando indignado, mesmo indo às ruas protestar, mesmo votando consciente, mesmo cumprindo com todas as minhas obrigações sociais, isso não tem atenuado o sofrimento da maioria da nossa população.
Como dizia Betinho: – Quem tem fome tem pressa.
Então, qual é a solução?

Um dos caminhos que eu encontrei é o de unir minha força de trabalho ao de outras pessoas que, assim como eu, resolveram fazer alguma coisa e não apenas reclamar.
[Sim! Existem muitas pessoas assim no Brasil. Inclusive em sua cidade, basta procurar].

São voluntários que doam algumas horas de seu mês para trabalhar pelos mais necessitados. Temos médicos, dentistas, professores, engenheiros, operários, donas de casa, e tantos outros cidadãos, todos unidos em torno desse mesmo ideal.
Tenho encontrado uma chance de fazer parte da solução, e, sinceramente acredito que só a sociedade civil organizada em uma democracia tem essa liberdade.
Evidentemente uma coisa não exclui a outra.

Continuo lutando por meus ideais, seja nas urnas, seja participando de protestos nas ruas, seja no exercício pleno de minhas funções sociais como profissional e como cidadão.

Mas entendo que posso fazer mais um pouco, enquanto estiver por aqui.
Algo que tenha transcendência.

Mesmo que seja construir um pequeno regato perante o oceano da eternidade.
Mas como diz um grande amigo que atua no voluntariado há mais de vinte anos.
É como plantar uma cerejeira.

É bem provável que você nunca se sentará à sua sombra ou colherá de seus frutos.
É um simples gesto de generosidade às gerações futuras.
Por Mustafá Ali Kanso em 11.11.2013 as 0:30
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