terça-feira, 9 de outubro de 2012

Poema Graça de Desgraça.


Graça de Desgraça.

Qual a Graça de
Comemorar a mentira.

Qual a Graça de
Comemorar a injustiça.

Qual a Graça de
Comemorar uma vitória
Injusta e mentirosa.

Qual a Graça de
Comemorar uma vitória
Comprada e não conquistada.

Qual a Graça de
Comemorar uma vitória
Sabendo que é uma corrupção.

Qual a Graça de
Corrompe, menti, enganar
Para ser um vitorioso
Mentiroso injusto com sigo
Mesmo e com um monte de gente.

Qual a Graça de
Comemorar sorrindo uma grande
Ilusão que roubou a verdadeira
Satisfação de vencer.

Qual a Graça de
Vencer já sendo um derrotado
De dignidade e justiça.

Qual a Graça de
Ser Presidente, Senador, Governador,
Deputado, Prefeito, Vereador
Ou seja, lá o que for, corrompendo a
Vitória destruindo o seu Amor interior.

Qual a Graça
Pode me dizer
De uma grande desgraça.

Charles o Reciclador   091020120055

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

sábado, 6 de outubro de 2012

Agradecimentos.


Agradecimentos.

Primeiramente gostaria de agradecer
Ao Eterno do Universo “Nosso Deus”
Pela oportunidade de participarmos
Como Candidato a Vereador neste ano.

Agradecer a graça de ter nós conduzido
Nesta campanha de forma digna e amorosa.

De ter a graça de juntar a nós pessoas que
Acreditaram no nosso trabalho e nos apoiaram.

Quero agradecer a todos os amigos que nós apoiaram.
A todos os voluntários que trabalharam incansáveis.
Na busca de conquistar os votos para a nossa causa.

Agradecer á executiva e meus companheiros do Partido
Progressista Brasileiro – PP.

Que campanha digna com muito respeito aos nossos eleitores.
Campanha de Amor aos nossos irmãos.

Obrigado a todos é que O Eterno do Universo o nosso Deus.
De Amor continue abençoando a todos nós é lhe retribua.
O Amor e o carinho a mim dedicado.

Vamos juntos, vamos Reciclar.

Obrigado Irmãos.


Atenciosamente. Charles o Reciclador

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Quem e Charles o Reciclador 11.001


Quem e Charles o Reciclador 11.001

1-O que fiz ate hoje.
2-Prêmios e Atividades.
3 -Projeto Reciclaaação Ambientalísmo de Conscientização “ONG”.
4- Parcerias Politicas.
5-Projetos em Andamentos Reciclaaação 2013.
6-Parcerias já Confirmadas Reciclaaação 2013.
Sou Charles Lopes da Silva, nascido na cidade de Nova Iguaçu em 01.09.58 ás 17,40 horas.
Criado na roça cuidando e trabalhando na agricultura em Piranema e Amaral onde tínhamos Sítios.
Cresci minha adolescência no Parque Flora onde minha mãe mora até hoje a 45 anos.
Em 1984 optei por morar em Figueira, com minha família, e formei minha fábrica de Plásticos.

1-O que fiz ate hoje.
Contabilista formado em 01.07.1979 Trabalhei como Aux. de escritório, Chefe de Escritório “Coca Cola Nova Iguaçu.
Montei meu Escritório de Contabilidade em janeiro de 1985 a 1997.
Comerciante, loja de venda de embalagens Plásticas.
Industrial de embalagens plásticas e matérias primas.
Agricultor Registrado desde 05/85 STRNI.
Piscicultor criador de peixes ornamentais e corte,
Ambientalista certificado pelo Governo Federal do Brasil.
Palestrante como Reciclagem de Plásticos e Meio Ambiente.
Professor Reciclagem e Meio Ambiente.
Blogueiro Criei e edito hoje cinco blogs.
Inventor criei e fabriquei Varias maquinas industriais.
Poeta tenho escrito mais de 500 poemas em 2013 lançarei meu primeiro livro de poesias.
Conselheiro de Cultura de Nova Iguaçu “atualmente na Suplência”

2-Prêmios e Atividades.
*Prêmio Meio Ambiente em 2009–Fórum Cultural da Baixada 3°colocado.
*Certificado como Voluntário 2010-Colegio Estadual Presidente Kenedy de Belford Roxo.
*Prêmio Meio Ambiente em 2011-Forúm Cultural da Baixada Fluminense 1°colocado, Sou o primeiro Reciclador de Plásticos do Brasil a conquistar um Prêmio de Meio Ambiente.
*Formei e Diplomei 55 jovens curso realizado no Colégio Presidente Kenedy em Belford Roxo 1° curso de Introdução a Reciclagem de Polímeros “Plásticos” da Baixada.
*Atuei como Professor de Educação Ambiental realizado pela ONG AMBS-Sublime, Projeto Pro-Jovem Curso de Caldeiraria 600 alunos em Belford Roxo, Projeto inédito na Baixada.
*Participei da formação do Plano de Cultura de Nova Iguaçu discutido e aprovado publicamente agora em julho de 2012, no qual foi aprovado um artigo de Reciclagem como arte de minha autoria ato inédito num plano de Cultura no Brasil, segue agora para aprovação da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu.
*Participo a Convite de Dois Grupos de Poesias da Baixa, Poetas & Afins de Nova Iguaçu e Pó de Poesias de Belford Roxo como Charles o Reciclador o Poeta do Amor.
*Participei de todas as feiras internacionais de plástico - no Anhambi São Paulo.
* Trabalho nos últimos 25 anos reciclando plásticos contribuindo para desempactar o nosso Meio ambiente reciclando todos os tipos de plásticos.

3-Projeto Reciclaaação Ambientalismo de Conscientização “ONG”.
Defendemos a Bandeira da Reciclaaação atuamos em diversas atividades de ativismo.
*Primeiro seminário da ARERJ na UFRJ.
*Realizamos palestra no Conselho Regional de Engenharia do RJ.
*Realizamos Varias palestras no Colégio Estadual Presidente em Belford Roxo.
*Palestras e cursos em Varias Ongs na baixada  Fluminense.
*Participamos Programa Planeta em Transformação na Rádio Rio de Janeiro.
*Participamos Programa Rio Ecologia da Radio de Nova Iguaçu.
*Entrevista Programa fala Baixa sobre reciclagem.
*Seminário Fórum Ecossocial da Baixa Fluminense.
*Seminário câmara de Vereadores de Seropédica “ Dia da Baixada” sobre lixo.
*Fórum Internacional Brasil Japão, sobre reciclagem BNDES-RJ.
*Seminário Sobre Reciclagem Nova Iguaçu auditório Sindicato do comercio nova Iguaçu.
*Participamos dos vintes anos da Rebio Tingua.
*Palestras na nossa Fabrica a alunos das escolas Estaduais e Municipais da Baixada sobre Reciclagem.
*Semanas de Meio Ambiente Nova Iguaçu e Belford Roxo, e mais diversas atividades pela cidade defendendo a reciclagem de Verdade, para geração de trabalho e renda para a população em Geral, desempactando e conservando o meio ambiente para as gerações futuras.
           Deputado Simão Sessim,Charles o reciclador,Prefeito Nelson Bonnier,Paulo Jordão.
4-Conexões Politicas.
Faço parte do Partido Progressista – PP, defendendo uma cadeira de Vereador no Pleito de 2012,
Como Charles o Reciclador n° 11.001.
*Contamos com o apoio do nosso Presidente do Partido PP em Nova Iguaçu, Paulo Jordão.
*Contamos com o apoio do Deputado Simão Sessim, nove mandatos 40 anos de politica limpa.
*Contamos com o apoio do Prefeito Nelson Bornnier, ao qual apresentamos e defenderemos o cuidado com o Meio ambiente, Defendendo a coleta de resíduos recicláveis nas nossas comunidades, como também saneamento Básico, Agua para todos, Educação Básica de Verdade, Segurança nas comunidades e Saúde Preventiva.

5-Projetos em Andamentos Reciclaaação 2013.
*Consolidação da Reciclaaação Ambientalismo de Conscientização “ONG” na nossa propriedade em Figueira com 35 mil metros de Natureza.
*Projeto tampinhas do Amor – Em Andamento com 25 membros atualmente.
*Projeto Grupo de Poesias Idos e Vindos – Inauguração 2° sábado de cada mês inicia janeiro se tu e poeta esta convidado a participar sede da Reciclaaação em Figueira.
*Curso de Introdução a Reciclagem de Polímeros “Plásticos” com Certificação a partir março 2013.
*Curso de Conscientização Ambiental – Para um planeta melhor para todos- com certificação a partir de março 2013.
*Pequenos Cursos de conhecimentos e pratica, Jardinagem, Minhocario, horta orgânica, horta domestica, Piscicultura, Reciclagem de plásticos, solda elétrica, Segurança do Trabalho, Aproveitamento de Alimentos, salgadinhos, Elétrica Básica, Hidráulica, e outras.

6-Parcerias já Confirmadas para 2013.
*Tarquinos 238 papelaria e gráfica. * Essências Plantas e Jardins Ltda.
*Avante Aluguel de Maquinas e equipamentos. *Charroma plásticos Ltda.
*Cooperativa Vitória reciclagem. *Lucas Cooperativa de Taxis.
*Ong Ubem Nova Iguaçu. *Grupo de Capoeira de Figueira.
*Nova Jerusalém Folia de Reis. *Banda de Musica de Austin.
*25 Voluntários partilhando suas experiências de vidas para os jovens ”testemunhos.”
Obs. Acreditamos que muitos mais chegarão para doar-se ao Projeto
Reciclaaação um Projeto de Amor ao próximo, Você esta convidado venha participar.
Reciclando as Mentes para cuidar do planeta de Gente que Ama Gente.

Quem trabalha não conta história faz a história.

Este sou Eu.
Charles Lopes da Silva
Charles o Reciclador 11.001
Vamos Reciclar, vamos juntos.
Ru,Ru Nova Iguaçu
Recicla Unido meu Povo.
A Vitória Depende de nós.

NOSSO BLOG POLÍTICO
novaiguacuincongluente.blogspot.com br

O justo reconhece a causa dos pobres
O ímpio a ignora. PV. 29.7

Setembro de 2012, Nova Iguaçu.
Atenciosamente 26 anos cuidando da natureza reciclando.
CNPJ: 15.855.368/0001-09 / 05.518.604/0001-48



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vamos reciclar...Charles 11.001


Campanha limpa,reciclagem de verdade já,vamos juntos.

Nova Iguaçu reciclagem do lixo da Cidade.



Por que isto é importante

Nova Iguaçu e uma cidade de quase um milhão de habitantes diariamente gerando lixo, e não criamos uma reciclagem de verdade, ao criarmos uma coleta de materiais recicláveis geraremos milhares de empregos na nossa cidade e deixaremos de enterrar o lixo na natureza temos que ter uma postura diferente frente a este problema.


Assine a Petição             
Não podemos continuar enterrando toneladas de lixo na natureza quando deveríamos aproveitar estes materiais para gerar novas matérias primas desempactando o meio ambiente e gerando milhares de empregos na nossa cidade utilizaríamos milhares de mão de obra local diminuindo a linha da pobreza.
Você já é um apoiador da Avaaz? Então só precisa preencher seu e-mail e clicar "Assinar".


Vamos juntos, vamos reciclar de verdade.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

AMBIENTE ICMS VERDE "para onde vai"

Secretaria de Estado do Ambiente divulga índices provisórios de 2013


Silva Jardim, Rio Claro, Cachoeiras de Macacu, Nova Iguaçu e Angra dos Reis são os municípios que lideram o ranking do ICMS Verde de 2013  em relação às demais prefeituras do Estado do Rio de Janeiro.
 
Os índices provisórios de conservação ambiental de 2013 relativos ao ICMS Verde para os 92 municípios do estado foram publicados no Diário Oficial de 23/08/2012. A base de dados foi calculada pela Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Fundação Ceperj) a partir dos dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).


As prefeituras que não concordarem com sua posição no ranking provisório dos municípios que mais investem em meio ambiente têm até 30 dias – a partir da publicação do ranking no DO – para impetrar recurso, pessoalmente ou por correspondência, na Subsecretaria de Estado do Ambiente, na Avenida Venezuela, 110/5º andar, Saúde, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20081-312.


A base de dados provisória foi calculada levando-se em consideração os seguintes critérios: índices relativos a mananciais de abastecimento; de tratamento de esgoto; de destinação final de resíduos sólidos urbanos; remediação dos vazadouros; áreas protegidas; e área protegida municipal.


CRONOGRAMA DE ETAPAS PARA O ICMS ECOLÓGICO 2013


ETAPA 1. Municípios enviam documentos e informações especificadas em ofício à SEA;

ETAPA 2. SEA e Inea compilam e avaliam os dados. Ceperj publica índices provisórios no Diário Oficial;

Prazo limite: previsto para 30/05/2012, os índices foram publicados em 23/08/ 2012.

ETAPA 3. Municípios recorrem dos resultados protocolando ofício na SEA. Prazo limite: 24 de setembro de 2012.

ETAPA 4. SEA e Inea avaliam os recursos dos municípios. Índice definitivo do ICMS Verde de 2013 é publicado no Diário Oficial.

Prazo limite: 23 de novembro de 2012.


Notas:

ATENÇÃO: OS PRAZOS ESTABELECIDOS SÃO PARA PROTOCOLO NA SEDE DA SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE. NÃO SERÃO LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO DOCUMENTOS ENTREGUES OU RECEBIDOS PELOS CORREIOS FORA DO PRAZO, EXCETO QUANDO SOLICITADO PELA SEA/INEA PARA AUFERIÇÃO DAS INFORMAÇÕES APRESENTADAS.

Os municípios poderão recorrer dos resultados apresentados no Índice Provisório de Conservação Ambiental, no entanto NÃO SERÃO ACEITOS NOVOS DOCUMENTOS NESTA ETAPA.

A SEA e o Inea poderão realizar as vistorias que julgarem pertinentes para avaliar a veracidade das informações apresentadas nos recursos.

Esclarecimentos adicionais pelo telefone (21) 2334-5898 ou pelo e-mail icmsecológico@ambiente.rj.gov.br


ICMS Verde


A Lei do ICMS Verde está provocando uma revolução ecológica nos municípios fluminenses: as prefeituras que investem na preservação ambiental contam com maior repasse do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).


Criada em 2007, pela Lei Estadual nº 5.100, a iniciativa tem dois objetivos principais:


1. Ressarcir os municípios pela restrição ao uso de seu território, notadamente no caso de unidades de conservação da natureza e mananciais de abastecimento;

2. Recompensar os municípios pelos investimentos ambientais realizados, uma vez que os benefícios são compartilhados por todos os vizinhos, como no caso do tratamento do esgoto e na correta destinação de seus resíduos.


O ICMS Verde é composto pelos seguintes critérios: 45% para unidades de conservação; 30% para qualidade da água; e 25% para gestão dos resíduos sólidos.


No entanto, para se habilitar a receber os recursos, os municípios devem dispor de Sistema Municipal de Meio Ambiente, composto por órgão executor de política ambiental, um conselho e um Fundo de Meio Ambiente, além de guarda ambiental.


Os repasses são proporcionais às metas alcançadas nessas áreas: quanto melhores os indicadores, mais recursos as prefeituras recebem. A cada ano, os índices são recalculados, dando uma oportunidade para que os municípios que investiram em conservação ambiental aumentem sua participação no repasse de ICMS.

É importante ressaltar que o ICMS Verde não implica na criação nem no aumento de imposto, mas apenas num remanejamento tributário com base na conservação ambiental que os municípios do Rio de Janeiro realizam em seu território.


Cálculo do ICMS Verde


O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA), que indica o percentual do ICMS Verde que cabe a cada município, é composto por seis subíndices temáticos com pesos diferenciados:


Tratamento de Esgoto (ITE): 20%

Destinação de Lixo (IDL): 20%

Remediação de Vazadouros (IRV): 5%

Mananciais de Abastecimento (IrMA): 10%

Áreas Protegidas – todas as Unidades de Conservação – UC (IAP): 36%

Áreas Protegidas Municipais – apenas as UCs Municipais (IAPM): 9%


Cada subíndice temático possui uma fórmula matemática que pondera e/ou soma indicadores. Após o cálculo do seu valor, o subíndice temático do município é comparado ao dos demais municípios, sendo transformado em subíndice temático relativo pela divisão do valor encontrado para o município pela soma dos índices de todos os municípios do Estado. Exceção feita ao índice de mananciais de abastecimento cuja fórmula já indica o índice relativo.


Após a obtenção dos subíndices temáticos relativos do município, estes são inseridos na seguinte fórmula, gerando o Índice Final de Conservação Ambiental do Município, que indica o percentual do ICMS Verde que cabe ao município: IFCA (%)= (10 x IrMA) + (20 x IrTE) + (20 x IrDL) + (5 x IrRV) + (36 x IrAP) + (9 xIrAPM)


O Índice Final de Conservação Ambiental (IFCA) é recalculado a cada ano, dando uma oportunidade para os municípios que investiram em conservação ambiental de aumentar sua arrecadação de ICMS. Para aumentar seu IFCA, o município precisará saber como o IFCA é calculado e, principalmente, quais variáveis são consideradas.


Variáveis para construção dos subíndices temáticos


Mananciais de Abastecimento: é considerada a área de drenagem do município em relação à área de drenagem total da bacia com captação para abastecimento público de municípios localizados fora da bacia.


Tratamento de Esgoto: são considerados o percentual da população urbana atendida pelo sistema de tratamento de esgoto e o nível de tratamento – primário (peso: 1), secundário, emissário submarino e estação de tratamento de rio (peso 2), e terciário (peso 4).


Destinação do lixo: é avaliado o local onde o lixo é depositado:


Vazadouro/lixão não recebe nada (peso 0).

Aterros controlados somente se houver tratamento do percolado (peso: 1). Se também for feita captação e queima dos gases, recebe peso 1,5.

Os aterros sanitários licenciados são os grandes beneficiados. Iniciam a contagem com peso 3 e adicionam 1 ponto para cada um dos seguintes itens: tratamento avançado de percolado, geração de energia/biogás. Para coprocessamento ou incineração em usina de geração de energia: 5 pontos.

Caso se trate de consórcio intermunicipal, o município-sede acrescenta de 1 a 4 pontos em sua avaliação. Também são beneficiados municípios que realizam prévia coleta seletiva de resíduos sólidos urbanos gerados em seu território, com a adição de 1 a 6 pontos em sua avaliação.

Coleta Seletiva: Participa da avaliação da destinação e pode acrescentar de 1 a 6 pontos na avaliação. Sendo o percentual da coleta seletiva maior ou igual a 1% e menor que 3%, acrescenta-se 1 ponto; maior ou igual a 3% e menor do que 5%, 2 pontos; maior ou igual a 5% e menor que10%, 3 pontos; e caso o percentual seja maior ou igual a 10%, acrescentam-se 4 pontos.


Se no município ocorre coleta seletiva domiciliar porta a porta, abrangendo pelo menos 50% dos domicílios localizados na área urbana do município, mais 1 ponto. No entanto, se o município dispõe de programa municipal de Coleta Seletiva Solidária consolidado, assim atestado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), terá 1 ponto a mais em sua avaliação.


Remediação de vazadouros (lixão): municípios que possuam vazadouros remediados recebem peso 2; se fizer captação e queima de gases, recebe peso 3. Municípios que estão tomando medidas concretas para a completa remediação de seus vazadouros recebem peso 1.


Áreas Protegidas (Unidades de Conservação – UC): é considerada a parcela da área municipal ocupada por Unidades de Conservação (Lei Federal nº 9.985 – Lei do Snuc), a categoria de manejo da UC, um fator de conservação e um fator de implementação. As UCs municipais são as maiores beneficiadas, uma vez que 9% dos recursos são destinados exclusivamente a elas.

Valores de icms verde.
ano                Nova Iguaçu                         Belford Roxo                          Mesquita
2009             1.439.304,00                              148.474,00                        1.376.240,00 
2010             3.279.518,51                              452.795,09                        3.134.192,79
2011             8.839.490,69                           5.265.608,42                        2.201.017,80

estimado
para 2012     5.984.527,00                           1.010.824,00                        5.484.813,00

Fonte:Decretaria de Estado Ambiente - SEA - ICM VERDE.

Obs. Resta a nós cidadãos destes municípios sermos informados como são gastos estes recursos,onde são gastos,quem decide como gastar estes recursos,como esta sendo aplicado e onde esta sendo aplicado para onde esta indo este dinheiro? esta aberta a enquete quem souber, posta nós comentários ou nós informa por Email,  acredito que os cidadãos destas cidades gostariam de serem informados da aplicação e destino destes recursos. 

Charles lopes da silva.                

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Agricultura Agrotóxico x Saúde.


Defensivo agrícola, pesticida, praguicida, veneno, são muitas as formas de se referir ao produto. Segundo a Norma Regulamentadora Rural nº 5, que acompanha a Lei nº 7.802/89, os agrotóxicos são “substâncias, ou mistura de substâncias, de natureza química, quando destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta ou indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nociva às plantas e animais úteis, seus produtos e subprodutos e ao homem”. Visando o lucro máximo e a produtividade, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxico no mundo, impactando os ecossistemas e a saúde da população.

A população com maior vulnerabilidade são os trabalhadores da agricultura familiar, que são aqueles que expõem, manipulam e aplicam o agrotóxico, gerando assim riscos para a sua saúde. Somado a isso, esses trabalhadores na maioria das vezes não utilizam medidas de proteção isso devido ao não fornecimento de informações de como eles devem ser utilizados, além de muitos deles serem inviáveis ergonomicamente, o que afeta na execução do trabalho– uso de equipamentos de segurança, aplicação de dosagem correta, consumo de produtos autorizados, obediência às regras de armazenagem e descarte de embalagens, facilitando ainda mais a contaminação com o produto.

No setor saúde, os efeitos dos agrotóxicos podem ser agudos ou crônicos. Os agudos são aqueles que ocorrem principalmente em trabalhadores rurais, com sintomas que aparecem até 24 horas depois da exposição; como exemplo: espasmo muscular, convulsão, náusea, desmaio, vômito e dificuldade respiratória. Já os crônicos decorrem de exposição prolongada a baixas doses das substâncias, inclusive via alimentação, chegando à mesa do consumidor por meio de alimentos com resíduos das substâncias.

O uso de agrotóxico no Brasil            

Segundo José Agenor Álvares da Silva, diretor da Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa),  o Brasil faz uso de 19% de todos os agrotóxicos produzidos no mundo, ele ainda coloca que 17% corresponde aos EUA e o restante dos países, 64%.

Aponta que, atualmente, no país existem 130 empresas produtoras de defensivos agrícolas responsáveis por produzir 2.400 tipos diferentes.

Dados divulgados pela ANVISA em conjunto com o Observatório da Industria dos Agrotóxicos da UFPR, em abril deste ano, mostra que o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93% e o brasileiro cresceu 190%, ultrapassando os EUA assumindo o posto de maior no mercado. No ano de 2010 o mercado movimentou cerca de US$ 7,3 bilhões, já em 2011 o aumento nas vendas foi de 16,3%, alcançando US$ 8,5 bilhões, sendo seis as maiores empresas que controlam 66% esse mercado, são elas: Basf, Bayer, Dow, Monsanto e Syngenta. O que acontece é uma pratica comum entre as grandes empresas, onde essas compram as menores e formam monopólios e oligopólios, ocupando a maioria dos espaços  de produção e consumo uma vez que controla o comércio de grãos, oferece facilidades ao agricultor e estimula a compra dos consumidores.

Um dossiê intitulado “ Um alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos na Saúde” lançado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva ( ABRASCO)  no congresso de nutrição World Nutrition Rio 2012, traz informações interessantes a cerca dos efeitos desse veneno para a saúde e aponta que há três anos o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de consumo de agrotóxico no mundo.

Em maio deste ano foi publicado no jornal francês Le Monde a noticia “Ligação entre Parkinson e agrotóxicos é oficialmente reconhecida na França” a noticia traz a historia de um produtor que moveu um processo contra a Monsanto, julgada responsável por uma intoxicação do produtor da inalação de um dos herbicidas produzidos pela empresa. A partir disso dezenas de produtores fizeram reivindicações a respeito da classificação de doenças ocupacionais relacionadas ao uso de pesticidas e a retirada de produtos perigosos. O decreto sobre o reconhecimento do Mal de Parkinson, foi muito aguardado, visto que o agricultor faz parte da Associação de Fitovitimas, criada em 2011, ele esperou quatro anos para ter a doença reconhecida como ocupacional. Isso evidencia que está crescendo a preocupação e os olhares que se voltam para o uso desses produtos e seus malefícios.

Dentro desse cenário, onde a preocupação principal é produzir, gerar lucro e alimentar o agronegócio, pouco se preocupando com a saúde dos indivíduos, surgiu, em 2011, uma campanha que segue contraria a essa lógica é a “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”. Uma série de organizações e movimentos sociais  participam da construção, entre eles estão: ABRASCO, FIOCRUZ, Via Campesina (MAB, MPA, MST, MMC, MPP, FEAB, ABEEF, CIMI, PJR e CPT), INCA, Movimento Estudantil, Rede Social de Justiça Social e Direitos Humanos. O objetivo central é sensibilizar a população  para os riscos que os agrotóxicos representam, e com isso adotar medidas para combater seu uso no país, evidenciando as contradições trazidas com o modelo do agronegócio.  Como parte da campanha lançou-se o documentário dirigido por Silvio Tendler “ O veneno está a mesa” que aborda como a chamada Revolução Verde do pós-guerra acabou com a herança da agricultura tradicional. No lugar, implantou um modelo que ameaça a fertilidade do solo, os mananciais de água e a biodiversidade, contaminando pessoas e o ar. O filme ainda aponta pequenas iniciativas em defesa de um outro modelo de produção agrícola. (Assista  aqui)

Como proposta para a solução desse problema tem-se a Agroecologia, trata-se de um sistema de produção sustentável onde o uso de veneno é proibido, tendo portanto um alimento nutritivo, saudável e garantindo a não contaminação/intoxicação do produtor com agrotóxicos. Uma pergunta que muitos fazem é: como escolher alimentos menos contaminados ou até menos isentos? Deixamos aqui algumas sugestões, escolha alimentos da safra, vá mais as feiras, conheça o agricultor, converse, procure saber o que ele usa na produção, lavar bem os alimentos também pode ser uma alternativa!

Por fim, vemos que a luta a favor de uma produção e alimentação que visa a saúde dos agricultores e consumidores, por uma segurança alimentar e nutricional de qualidade e eficaz, está começando e que a “briga” contra os “grandes” não será nada fácil, muito pelo contrario, participe também dessas movimentações, informe-se!
Siganilut.

Obs; Nova Iguaçu uma cidade de quase 900 mil abitantes,Não investe na agricultura,não investe nos agricultores,não cuida da qualidade destes alimentos que vem de outras cidades do pais,resultado disto deixamos de gerar milhares de empregos na nossa cidade,Custo de alimentos mais carros para a população em geral,com isso diminui a quantidade de consumo de alimentos principalmente para as populações mais carentes da nossa cidade gerando grande transtornos na Saúde da população,pense nisso Vamos reciclar.


Charles lopes da silva, e agricultor
registrado desde maio de 1986 no
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Iguaçu. 



sábado, 18 de agosto de 2012

PRÊMIO BAIXADA 2012...Fórum Cultural da Baixada Fluminense.




PRÊMIO BAIXADA 2012
Guapimirim - Apontando para a Cultura na Baixada Fluminense
Relação dos Finalistas

Conforme edital e regulamento publicados em nosso site, e após criteriosa análise, levando sempre em consideração as atuações na valorização e reconhecimento à nossa região e ao nosso povo, segue abaixo a relação dos finalistas e indicados que serão agraciados com as homenagens do Prêmio Baixada 2012, Menção Honrosa ou o troféu Prêmio Baixada.

Lembramos que a festa de entrega do Prêmio será no dia 23 de agosto, às 17 horas, no Grêmio Musical Guapiense, à Rua Professor Rocha Faria, n° 215 – Centro de Guapimirim.

Agradecemos a participação de todos e desejamos desde já boa sorte!

Baixada Fluminense – Guapimim, 15 de agosto de 2012.


Carlos Cahé
Presidente do Fórum Cultural da Baixada Fluminense

* * *

Relação dos Finalistas e indicados ao Prêmio Baixada 2012
ou Menção Honrosa

CATEGORIA
NOME
MUNICÍPIO
Artesanato
Stela Marcia Lopes
Guapimirim
Artes Cênicas / Dança
Iran do Nascimento Ribeiro
Nova Iguaçu
Artes Cênicas / Teatro
Grupo Cultural Cochicho na Coxia
Mesquita
Artes Cênicas / Teatro
Cenáculo Cia. Teatral
São João de Meriti
Artes Plásticas
Deneir de Souza Martins
Magé
Artes Plásticas / Escultura
José  Hermínio  da  Silva  Pereira
Guapimirim
Artes Plásticas
Amaury Santana
Duque  de Caxias
Artes Populares
Írio Ferreira Lima Jr.
Guapimirim
Cidadania
Associação Cultural Nascente Pequena
Guapimirim
Ciência
Otair Fernandes de Oliveira
Nova Iguaçu
Comunicação / Falada
Mary Monteiro
Mesquita
Comunicação / Televisada
Reinaldo Luis de Almeida Ozzolins
Guapimirim
Comunicação / Escrita
GEMTE - Grupo de Estudos em Marketing, Tecnologia e Ecologia
Nova Iguaçu
Educação
Marize Conceição de Jesus
Nova Iguaçu
Educação
Escola  Kreutz Ferreira
Nova Iguaçu
História
Divino de Oliveira
Duque de Caxias
Imagem / Fotografia
Paulo Roberto dos Santos
Nova Iguaçu
Imagem / Cinema
José Ricardo dos Santos Rodrigues
São João de Meriti
Literatura
Francisco Evandro de Oliveira (Farick)
Belford Roxo
Literatura
Fernanda Fernandes de Meireles
Nova Iguaçu
Literatura
Vinícius Fernandes da Silva
Mesquita
Meio Ambiente
APA Guapimirim
Gapimirim
Música
AMC - Associação do Movimento dos Compositores da Baixada Fluminense
São João de Meriti
Música
Bruna dos Santos Souto
Guapimirim
Música
Orquestra Som da Serra
Guapimirim
Produção Cultural
Projeto F.A.M.A.
Nova Iguaçu
Produção Cultural
Núcleo C3 - Cristãos Católicos em Comunicação
Duque de Caxias




Foi com muita satisfação que fomos contemplados Duas vezes por este prêmio Cultural da Baixa.

Sendo avaliado pelo nossos trabalhos de conscientização de reciclagem,como palestras, Cursos e Educação nas escolas publicas e ongs da Baixada.

                                    Charles o Reciclador - Categoria meio Ambiente - 2009 - 3º Colocado.






Charles o Reciclador - Categoria meio Ambiente - 2011 - 1º colocado.





E uma satisfação muito grande nossa, de termos reconhecido nosso trabalho voluntário que nós dedicamos
durante longos sete anos, sem nenhum apoio financeiro de governos ou Prefeituras trabalho por amor a nossa causa.

Agradecemos nossos familiares e amigos que nós apoiaram nesta causa de conservação do meio ambiente de todos nós, uma causa de verdade.

E agradecemos a equipe do fórum cultural da baixada fluminense pelo belíssimo trabalho incansável durante estes longos anos de dedicação a Cultura do Povo da baixada...Parabéns.

Charles Lopes da Silva - o Reciclador.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Resíduos Sólidos.


Classificação dos Resíduos Sólidos,
artigo de Antonio Silvio Hendges


[EcoDebate] A análise da gestão e destino sustentável dos resíduos sólidos está relacionada aos aspectos institucionais, administrativos, operacionais, ambientais, financeiros, princípios, instrumentos e meios legais. A gestão de resíduos sólidos pressupõe um conjunto de decisões estratégicas, políticas, institucionais, legais, ambientais e financeiras que orientem claramente o setor específico onde será implantada. É indispensável uma base legal com mecanismos que permitam sua implantação, conhecimento dos agentes sociais envolvidos direta e indiretamente, participação das comunidades impactadas e o desenvolvimento de possibilidades de auto sustentação, embora inicialmente seja indispensável o financiamento das atividades. Após definido o modelo de gestão é indispensável uma estrutura adequada para o gerenciamento dos resíduos definidos.

O gerenciamento dos resíduos sólidos relaciona-se com os aspectos técnicos e operacionais, administrativos, gerenciais, econômicos, de desempenho na produtividade e qualidade na prevenção, segregação, redução, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento, recuperação e destinação ambiental adequada. O gerenciamento de resíduos deve focar ao menos os seguintes aspectos:
- Prevenção e redução da geração;
- reutilização e reciclagem;
- tratamento e destino adequado dos diferentes materiais reutilizáveis/recicláveis;
- tratamento adequado dos resíduos orgânicos;
- disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;
- recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada.

Para uma gestão responsável e um gerenciamento estrategicamente viável é indispensável à classificação dos resíduos. Isto é realizado com base em características e propriedades determinadas identificáveis nos resíduos, basicamente em acordo com suas origens e graus de periculosidade. A origem também identifica a responsabilidade do gerenciamento e as normas legais relacionadas. Quanto à origem, os resíduos podem ser classificados em domiciliares, comerciais, públicos, industriais, serviços hospitalares e de saúde, aeroportos, portos, terminais rodoviários, terminais ferroviários, agrossilvopastoris e construção civil.

a) Domiciliar – com origem nas residências, constituído por aproximadamente 50% de material orgânico, embalagens, plásticos de diversos tipos, vidros, papéis, fraldas descartáveis, papel higiênico, metais e uma variedade bem ampla de possibilidades. Em muitos casos estes resíduos podem conter produtos como restos de tintas, solventes, inseticidas, repelentes, frascos de aerossóis, além de material tóxico como pilhas, baterias, lâmpadas, óleos lubrificantes e outros materiais automotivos.

b) Comercial – com origem nos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços como lojas, supermercados, shoppings centers, bares, restaurantes, estabelecimentos públicos como bancos, estes resíduos tem predominância do papel, papelões, plásticos diversos, embalagens em geral. Também tem um componente importante relacionados com o asseio dos funcionários e clientes como toalhas descartáveis, papel higiênico.

c) Público – originados nos serviços de limpeza urbana, varrição de ruas, galerias, praias, podas de árvores, limpezas de terrenos e córregos. Aqui existe uma subdivisão que são os resíduos institucionais, com origem nos órgãos públicos e que é semelhante ao lixo comercial.

d) Serviços hospitalares e de saúde – resíduos que contêm ou podem conter agentes patogênicos. Produzidos em hospitais, clínicas, farmácias, postos de saúde, consultórios médicos e dentários. Compostos por seringas, agulhas, algodão utilizado em ferimentos, luvas, sangue coagulado, gaze, bandagens, meios de culturas, remédios com prazos de validade vencidos, restos orgânicos, radiografias, resinas e outros materiais potencialmente contaminantes. Os resíduos assépticos como papéis, restos de alimentos pré e pós preparação, resíduos de limpeza e outros que não tem contato direto com pacientes ou resíduos sépticos, são considerados domiciliares.

e) Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários – São resíduos que potencialmente podem conter agentes contaminantes trazidos pelos viajantes de outros países, regiões ou cidades. Constituídos principalmente de restos de alimentação e suas embalagens, materiais de higiene e asseio pessoal, necessitam de gerenciamento semelhante aos dos resíduos de saúde.

f) Industriais – com origem nos diversos ramos da indústria como a metalurgia, química, alimentícia, petroquímica, papeleira, moveleira e outras, são constituídos de cinzas, lodos, óleos, resíduos ácidos e/ou alcalinos, papéis, restos de madeiras, fibras naturais e sintéticas, borrachas, metais, plásticos, vidros, cerâmica e uma ampla variedade de outros materiais. As atividades industriais são as principais produtoras de resíduos perigosos e sua gestão e gerenciamentos requerem planejamento detalhado e investimentos financeiros e técnicos.

g) Agrossilvopastoris – produzidos nas atividades de agricultura, pecuária e silvicultura, têm características específicas com embalagens de sementes e adubos, embalagens de agrotóxicos, embalagens de produtos veterinários e fitossanitários, medicamentos veterinários vencidos, óleos e embalagens de lubrificantes dos maquinários agrícolas, além de grande quantidade de resíduos orgânicos (50%) originados nas sobras de biomassa das colheitas e das criações de bovinos, suínos, aves e outros animais. Os resíduos de consumo humano são semelhantes aos resíduos sólidos domiciliares urbanos, porém a coleta é muito inferior às áreas urbanas (97%) com 35% de cobertura.

h) Construção civil – originados nas obras de expansão urbana, demolições, reformas, construções privadas e públicas, escavações e outras atividades semelhantes. Geralmente é inerte e reaproveitável, mas também podem conter alguns materiais tóxicos como tintas, solventes, pincéis e outros produtos de pintura. Há uma parte constituída por plásticos diversos, embalagens e madeiras que deve ser separado do restante.

A classificação dos resíduos sólidos de acordo com sua periculosidade à saúde humana e ao meio ambiente está baseada na NBR 10.004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e estão enquadrados da seguinte forma:

- Resíduos perigosos ou Classe I;

- Resíduos não perigosos ou Classe II.

Os resíduos não perigosos são classificados em inertes – Classe II-B e não inertes – Classe II-A. Os resíduos Classe II-A tem propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade e solubilidade em água. Resíduos orgânicos, como exemplo. Os resíduos Classe II-B segundo a NBR 10.004/2004 “quando amostrados de forma representativa…, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente…, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor”. São resíduos considerados inertes.

Os resíduos sólidos Classe I – Perigosos, possuem uma ou mais características como inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e patogenicidade.

a) Inflamabilidade – os resíduos são classificados como inflamáveis se apresentar uma ou mais destas características:
- Ser líquido com ponto de fulgor inferior a 60º C, com exceção das soluções aquosas com menos de 24% do volume em álcool (ABNT NBR 14.598/2007);
- não ser líquido, mas em condições de temperatura de 25º C e pressão de 01 atmosfera produzir fogo por fricção, absorção de umidade ou alterações químicas espontâneas, queimando de modo vigoroso e persistente dificultando a extinção do incêndio;
- ser oxidante, substância que pode liberar oxigênio estimulando a combustão ou aumentando a intensidade do fogo em outros materiais;
- ser gás comprimido inflamável de acordo com as regras para o transporte de produtos perigosos (Portaria 204/1997 do Ministério dos Transportes).

b) Corrosividade – os resíduos são corrosivos quando apresentam uma ou mais destas características (ABNT NBR 10.007/2004):
- Ser aquoso, possuir PH (potencial hidrogeniônico) inferior ou igual a 2, superior ou igual a 12,5 e quando misturado com água na proporção de 1:1 em peso produzir uma solução com PH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5;
- ser líquido e quando misturado com água na proporção 1:1 em peso produzir corrosão no aço maior que 6,5 mm/ano em temperatura de 55º C (Comissão Panamericana de Normas Técnicas – COPANT 1020 e United States Environment Protection Agency – USEPA SW 846).

c) Toxicidade – Os resíduos são classificados como tóxicos quando apresentam uma ou mais destas características (ABNT NBR 10.007/2004):
- Possuir contaminantes em concentrações superiores aos valores constantes no anexo F da NBR 10.004/2004;
- Possuir uma ou mais substâncias constantes no anexo C da NBR 10.007/2004 e apresentar toxicidade, avaliadas de acordo com os seguintes critérios:
- natureza da toxicidade apresentada;
- concentração dos constituintes tóxicos;
- potencial do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação em migrar para o meio ambiente em condições impróprias de manuseio;
- persistência do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação;
- potencial do constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação em produtos não perigosos, considerada a velocidade da degradação;
- extensão em que o constituinte ou produtos tóxicos de sua degradação causam bioacumulação nos ecossistemas;
- efeitos nocivos por agentes teratogênicos, mutagênicos, carcinogênicos ou ecotóxicos de substâncias isoladas ou decorrentes da sinergia entre os constituintes do resíduo.
- Constituir-se de restos de embalagens contaminadas com as substâncias constantes dos anexos D ou E da NBR 10.007/2004;
- resultar de derramamentos de produtos fora das especificações ou prazo de validade que contenham substâncias dos anexos D ou E da NBR 10.007/2004;
- possuir substâncias letais aos seres humanos em concentrações que demonstrem uma DL50 (dose letal) oral para ratos menor que 50 mg/kg, CL50 (concentração letal) inalada por ratos menor que 2 mg/l ou DL50 dérmica em coelhos menor que 200 mg/kg.

Observação: a NBR 10.007/2004 da ABNT contém os anexos A, B, C, D, E, F e G com instruções normativas e o anexo H com informações.

d) Reatividade – os resíduos são reativos quando apresentam uma ou mais destas características:
- Serem instáveis e reagirem de forma violenta e imediata sem detonar;
- reagirem de forma violenta com a água;
- formarem misturas potencialmente explosivas em contato com a água;
- gerarem gases, vapores ou fumaças tóxicas em quantidades suficientes para quando misturados à água, provocarem danos à saúde pública ou ao meio ambiente;
- possuírem na constituição os íons CN (cianeto) ou S2- (íons de enxofre) em concentrações acima de 250 mg de HCN (cianeto de hidrogênio) liberável por kg de resíduo (USEPA SW 846);
- quando confinados, produzirem explosões ou detonações sob estímulo, ações catalíticas ou temperatura ambiente;
- produzirem reações ou decomposições detonantes ou explosivas a 25º C e 01 atmosfera de pressão;
- serem explosivos, fabricados com substâncias que produzam explosões ou efeitos pirotécnicos.

e) Patogenicidade – os resíduos sólidos patogênicos são os que contêm ou suspeita-se conter microorganismos associados a doenças, proteínas virais, ácidos desoxiribonucleicos ou ribonucléicos (ADN e ARN na sigla em inglês DNA e RNA), organismos geneticamente modificados, plasmídeos, cloroplastos, mitocôndrias e/ou toxinas capazes de alterarem as condições normais de saúde em seres humanos, animais e vegetais.

Os resíduos dos serviços de saúde é um exemplo bem clássico desta categoria, assim como laboratórios, empresas, universidades e outras atividades que produzem uma ou mais das cinco categorias em que são enquadrados pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, nº 306/2004 e Resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, nº 358/2005.

- Grupo A – todos os componentes com possíveis agentes biológicos que por suas características de virulência ou concentração apresentam riscos de infecções. Exemplos: lâminas e placas de laboratórios, tecidos e restos orgânicos, bolsas de transfusões sanguíneas.

- Grupo B – todas as substâncias químicas com possibilidades de apresentarem riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, de acordo com as características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: reagentes de laboratórios, resíduos com metais pesados, medicamentos apreendidos ou vencidos.

- Grupo C – todos os materiais que contenham radioatividade em quantidades superiores às especificadas nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, como os utilizados nos serviços de radioterapia e outros serviços da medicina nuclear.

- Grupo D – todos os materiais que não apresentarem riscos biológicos, químicos ou radioativos e que podem ser equiparados aos resíduos sólidos domiciliares como descartes na preparação dos alimentos, sobras de alimentos não contaminadas, resíduos das áreas administrativas e gerenciais.

- Grupo E – todos os materiais perfurantes e cortantes como lâminas, agulhas, bisturis, ampolas de vidro, espátulas e outros produtos utilizados nos serviços de saúde pública ou em atividades privadas nesta área.

Antonio Silvio Hendges, Articulista do Portal EcoDebate, é Professor de Biologia, assessoria em Resíduos Sólidos, Educação Ambiental e Tendências Ambientais.
EcoDebate, 15/08/2012

SAN Segurança Alimentar e Nutricional.



Cinco razões para o município adotar um Plano de SAN
* Evandro Pontel e Irio Luiz Conti

Uma questão recorrente e inevitável que surgiu em todas as Conferências de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) foi esta: quais são mesmo as vantagens e desvantagens de se implantar a Política e o Sistema Nacional acompanhados de Planos de SAN? Como este é um tema de extrema relevância, nos atrevemos a reunir em torno de cinco argumentos as razões que justificam a importância estratégica de os municípios adotarem Planos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional.

O primeiro motivo é que com a inclusão da alimentação no artigo 6º da Constituição Federal e na legislação específica (Lei nº 11.346/2006 e Decreto 7.272/2010), as três esferas do Estado brasileiro (municipal, estadual e federal) assumem, de forma corresponsável, as obrigações de respeitar, proteger, promover e prover o direito humano à alimentação adequada. Hoje os titulares de direitos podem exigir seu direito à alimentação através de meios políticos, administrativos e jurídicos, e o Estado tem a obrigação de realizá-los sob pena de ser levado aos tribunais.

Um segundo argumento é que com a adoção de um Plano de SAN o município cumpre com os preceitos da legislação nacional e internacional que garantem o direito humano à alimentação adequada. O município é livre para aderir ou não ao Sistema Nacional de SAN, mas é obrigado, por lei, a adotar mecanismos que expressem um conjunto de medidas que garantem a realização do direito humano à alimentação adequada de sua população.

Uma terceira razão relaciona-se à articulação e potencialização das diversas ações e programas de SAN, que geralmente são um tanto dispersos ou isolados no interior dos órgãos de governo, em um Plano intersetorial com estratégias, objetivos e metas bem definidos. Com isso, gradualmente, quebram-se os paradigmas que ainda concebem as políticas e programas de forma linear e setorial, mediante a abertura e a reunião dos diferentes setores em torno da construção de políticas e planos intersetoriais e integrados, já que a SAN abrange as diferentes dimensões e setores das ações governamentais.

Um quarto argumento é que a adoção de um sistema e um Plano de SAN possibilita a institucionalização de programas de SAN como políticas públicas permanentes no âmbito do município. Na medida em que se tem legislação que respalda estas ações se tem mais força para garantir a destinação de recursos públicos através de dotação orçamentária específica no Plano Plurianual para esta finalidade. Além do mais, cada vez mais o acesso aos recursos públicos estaduais e federais na área de SAN estará condicionado à adesão do município ao sistema e à implementação de Planos de SAN. Ou seja, os municípios que adotarem Planos de SAN se credenciarão para acessar editais públicos e recursos adicionais para a implementação de iniciativas que garantem o direito humano à alimentação.

O quinto e último argumento é que a adoção de um Sistema e um Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional expressa uma opção política e uma visão estratégica do gestor público que aposta na SAN como um investimento público na qualidade de vida da população de seu município. Deste modo, investir em sistemas locais de SAN que envolvam desde a produção, passando pelo abastecimento, a transformação, a distribuição e o consumo é investir na prevenção da saúde e garantir que a população goze de boa qualidade de vida com soberania e segurança alimentar e nutricional.

* Evandro Pontel  é graduado em Filosofia e Teologia, professor na RedeSan/UFRGS; Irio Luiz Conti é mestre em Sociologia, professor na RedeSan/UFRGS, conselheiro do Consea e presidente da Fian Internacional.

Fonte: Ascom/Consea
Segalinut.com