segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Comente ou não.

Foto de Jorge Bernardes.

Só a verdade liberta.


Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?

Videntes conseguem provar seus poderes quando testados em laboratório?

A convite da Merseyside Skeptics Society (Sociedade dos Céticos de Merseyside), duas médiuns profissionais aceitaram participar de um teste de laboratório em que poderiam demonstrar seus poderes mediúnicos.

O desafio consistia em descrever características de cinco voluntários aleatórios que se sentavam (em silêncio, vale acrescentar) atrás de uma tela opaca. Das dez descrições, apenas duas estavam corretas.


“Embora tenham demonstrado confiança ao longo do experimento, nenhuma delas conseguiu fazer mais de uma leitura correta, um resultado totalmente consistente com a probabilidade”, diz o professor Chris French, que ajudou a elaborar o desafio. “É uma pena que não tenham passado, mas ficamos bastante satisfeitos por elas terem aceitado participar”.

Mediunidade à prova
Embora tenha sido apenas uma em cinco, a descrição feita pela médium Kim Whitton deixou a modelo surpresa: “Ela mencionou muito especificamente algo em que eu estava pensando bastante durante a sessão, ela acertou no ponto, nome e tudo o mais. Isso me chocou um pouco”, relata a voluntária.

Whitton tem mais de 15 anos de experiência como médium e curandeira, e aparece regularmente em igrejas espiritualistas em Londres e arredores. Foi a primeira vez em que testou cientificamente sua mediunidade.

“Eu sempre quis participar de um teste como esse, já que gostaria de criar uma ‘ponte’ entre energia psíquica e ciência”, conta a médium. “Os céticos precisam perceber que você não pode ver, ouvir e sentir tudo como se fosse matéria sólida com os olhos, ouvidos e corpos humanos. Médiuns usam toda uma parte do cérebro que não é devidamente desenvolvida no homem comum. No todo, eu realmente gostei da experiência”.

A outra participante, Patricia Putt, aceitou em 2009 o desafio proposto pela Fundação Educacional James Randi, que oferece 1 milhão de dólares (cerca de R$ 2 mi) a quem demonstrar em laboratório poderes paranormais. Não chegou a se classificar.

Em relação ao teste mais recente, Putt não ficou abalada. “Eu lamento por ter aparentemente falhado, mas não estou tão surpresa”, conta. “Eu gostaria de apontar que o trabalho que faço é sempre cara a cara, por isso trabalhar ‘às cegas’ é extremamente difícil para o médium”.

Ceticismo
“Embora os resultados do nosso experimento não refutem habilidades paranormais, o fato de que nossos médiuns não puderam passar no que consideraram um teste bastante simples e justo sugere que alegações de que essas habilidades existem não são baseadas na realidade”, diz Michael Marshall, vice-presidente da Merseyside Skeptics Society. “É notável que, depois de centenas de anos de investigações, ninguém foi capaz de demonstrar a habilidade de entrar em contato com os mortos”.

Para o cientista Simon Singh, que ajudou a elaborar e conduzir o teste, a alegada mediunidade estaria relacionada com uma capacidade intuitiva de captar pistas daqueles que procuram os serviços do médium. “Eu suspeito que pessoas como Pat e Kim são intuitivas e de modo subconsciente captam dicas sutis, como a linguagem corporal, pistas verbais e outras. Isso dá uma ilusão de poderes paranormais”, sugere.

Whitton, por sua vez, nega essa explicação. “Eu não uso pistas verbais ou linguagem corporal em minhas leituras como mencionado por Simon Singh, uma vez que apenas peço que a pessoa me dê seu nome completo e nada mais e que fique em silêncio enquanto eu recebo informações sobre ela”.
 Michael Marshall, Kim Whitton, Simon Singh, Patricia Putt e Chris French

hypescience.com
Por Guilherme de Souza em 8.11.2012

Crianças que assistem muita TV são mais fracas.

Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky.

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Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky

Manipulação da opinião pública através da mídia – segundo Chomsky
Linguista genial, filósofo desconcertante e ativista político no mínimo polêmico, Avram Noam Chomsky, nascido em Filadélfia em sete de dezembro de 1928 tem seu nome associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional e evidentemente à célebre Hierarquia de Chomsky, que versa sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais.


Além de seu premiadíssimo trabalho acadêmico, tanto como professor quando pesquisador em linguística, Chomsky tornou-se muito conhecido pela defesa de suas posições políticas de esquerda — descrevendo-se como socialista libertário — bem como por seu corrosivo posicionamento de crítico contumaz tanto da política norte-americana quanto de seu uso da comunicação de massa para manipular a opinião pública.

Em uma de suas frases de efeito, Chomsky afirma que “a propaganda representa para a democracia aquilo que o cacetete (ou repressão da polícia política) significa para o estado totalitário”.
Em seu livro A Manipulação do Público, em coautoria com Edward S. Herman, Chomsky aborda este tema com profundidade apresentando seu modelo de propaganda dos meios de comunicação, documentado com numerosos estudos de caso, extremamente detalhados.

Um viés social pode ser definido como inclinação ou tendência de uma pessoa ou de um grupo de pessoas que infere julgamento e políticas parciais e, portanto, injustas para uma sociedade tida como um sistema social integral.

A abordagem de Chomsky explicita esse viés sistêmico dos meios de comunicação, focado em causas econômicas e estruturais, e não como fruto de uma eventual conspiração criada por algumas pessoas ou grupos de pessoas contra a sociedade.

O modelo denuncia a existência de cinco filtros, gerados por esse viés sistêmico, a que todas as notícias são submetidas antes da publicação. Filtros, que combinados distorcem e deturpam as notícias para o atendimento de seus fins essenciais.
1.o Filtro — PROPRIEDADE: A maioria dos principais meios de comunicação de massa pertence às grandes empresas.

2.o Filtro — FINANCIAMENTO: – Os principais meios de comunicação obtém a maior parte de sua renda, não de seus leitores, mas sim de publicidade (que, claro, é paga pelas grandes empresas).
Como os meios de comunicação são, na verdade, empresas orientadas para lucro, o modelo de Herman e Chomsky prevê que se deve esperar a publicação apenas de notícias que reflitam os desejos, as expectativas e os valores dessas empresas que os financiam.

3.° Filtro — FONTE: As principais informações são geradas por grandes empresas e instituições. Consequentemente os meios de comunicação dependem fortemente dessas entidades como fonte de informações para a maior parte das notícias. Isto também cria um viés sistêmico contra a sociedade.

4.° Filtro — PRESSÃO: A crítica realizada por vários grupos de pressão que procuram as empresas dos meios de comunicação, atua como uma espécie de chantagem velada, para que os grandes meios de comunicação de massa jamais saiam de uma linha editorial consoante com seus interesses, muitas vezes à revelia dos interesses de toda a sociedade.

5. Filtro — NORMATIVO: As normas da profissão de jornalista calcadas nos conceitos comuns comungados por seus pares, muitas vezes estabelece como prioritário a atenção ao prestígio da carreira do profissional (proporcionalmente ao salário).

Prestígio esse obtido pela veiculação de determinada notícia, sempre em detrimento do efeito danoso à sociedade oriundo da manipulação dos fatos (por exemplo, o sensacionalismo) com o objetivo de atender o mercado ( e também, novamente proporcionar prestígio tanto ao profissional quanto ao canal noticiante, como dito antes).

A análise de Chomsky descreve os meios de comunicação como um sistema de propaganda descentralizado e não conspiratório, mas mesmo assim extremamente poderoso.

Tal sistema é capaz de criar um consenso entre a elite da sociedade sobre os assuntos de interesse público estruturando esse debate em uma aparência de consentimento democrático que atendem aos interesses dessa mesma elite. Isso ocorrendo sempre à custa da sociedade como um todo.

Para os autores o sistema de propaganda não é conspiratório porque as pessoas que dele fazem parte não se juntam expressamente com o objetivo de lesar a sociedade, mas, no entanto, é isso mesmo que acabam fazendo, infelizmente.

Chomsky e Herman testaram seu modelo empiricamente tomando pares de eventos que são objetivamente muito semelhantes entre si, exceto que um deles se alinha aos interesses da elite econômica dominante, que se consubstanciam no interesse das grandes empresas, e o outro não se alinha.

Eles citam alguns de tais exemplos para mostrar que nos casos em que um “inimigo oficial” da elite realiza “algo” (tal como o assassinato de algum líder, por exemplo), a imprensa investiga intensivamente e devota uma grande quantidade de tempo à cobertura dessa matéria.

Mas quando é o governo da elite ou o governo de um país aliado que faz a mesma coisa (assassinato de um líder ou coisa ainda pior) a imprensa minimiza e destorce a cobertura da história.

E ironicamente, tal prática é muito bem aplicada à maior parte dos escritos políticos de Chomsky , que têm sido ignorados ou distorcidos pelos detentores dos meios de comunicação mundiais.

Chomsky aponta também em seus estudos algumas estratégias usadas pelos donos do poder para realizar uma verdadeira “manipulação mental” feita através dos meios de comunicação, mas isso já é assunto para um próximo artigo.
hypescience.com
Por Mustafá Ali Kanso em 25.11.2013



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ter um parceiro fiel é como ganhar na loteria?

"Tampar o sol com a peneira é a pior forma de evitar que o seu parceiro não te traia"

É fato e não podemos mais negar, conseguir um parceiro fiel se tornou quase impossível, "é como ganhar na loteria".

Por que será que homens e mulheres traem tanto?

Obviamente estamos numa época em que as pessoas estão bem mais liberais e, além de tudo, perdidas.
O avanço da mulher no quesito relacionamento e liberdade sexual estão causando uma igualdade em relação à traição. Diversas pesquisas apontam que o número de mulheres que traem é comparável ao número de homens: situação que causa grande desconforto numa sociedade ainda machista demais.

Cinco fatores que levam o parceiro a trair

1º) Pura monotonia

Algumas pessoas que traem dizem que não há nada a reclamar sobre o parceiro fixo, a traição apenas se torna parte de uma vida um pouco monótona, levando a pessoa a buscar momentos rápidos de sexo e carinho com pessoas diferentes. Essas pessoas quando questionadas sobre culpa, dizem não sentirem-se com qualquer remorso e acham que apenas dessa forma conseguem segurar um relacionamento fixo, sem cair na monotonia e até dizem que as brigas se tornam mais escassas.

2º) Baixa autoestima

A baixa autoestima que algumas pessoas sentem possa levá-las à traição para sentirem-se com uma sensação de poder e alívio frente à sensação de sentir-se rejeitadas e não tão valorizadas pelo parceiro. Estar com outra pessoa é uma forma de elevar a autoestima.

Geralmente essas pessoas não conseguem traçar diálogos para a resolução dos problemas, colocando na traição a solução para todos os seus problemas internos.

3º) Carência afetiva

Muitas vezes buscar outro parceiro não é querer variar no sexo, é querer receber carinho quando está se sentindo carente com o parceiro fixo. A carência afetiva faz com que a busca por sexo com outras pessoas seja constante, é um disfarce, ao invés de conversar com o parceiro ou mesmo se separar a pessoa se envolve com outros para tapar os buracos da desilusão.

4º) Vingança

É muito comum a traição por vingança, essas pessoas se sentem melhor ao "dar o troco", gostam da sensação de "olho por olho, dente por dente".

Muita gente acha que apenas as mulheres traem por vingança, mas os homens também tem esse hábito.

5º) Curiosidade ou impulso

Pessoas mais impulsivas e imaturas costumam trair e colocam a culpa "nos hormônios", mas querem apenas variar; sentem a curiosidade pelo novo e não conseguem se controlar diante de paqueras e insinuações de pessoas desconhecidas.

Geralmente são pessoas muito imaturas no quesito emocional.

O importante é manter a disciplina do diálogo sincero, tampar o sol com a peneira é a pior forma de evitar que o seu parceiro não te traia.
Por Tatiana Ades.

www2.uol.com.br

Paquerar através de apps é saudável?

"Tudo no mundo acontece muito rápido e a tecnologia contribui para essa agilidade. Nos relacionamentos, os aplicativos para smartphones trazem ainda mais rapidez”.

A realidade tecnológica é fato: traz rapidez ao mundo dos negócios, para o trabalho, estudos e principalmente para os relacionamentos.


Mais do que avaliar se é saudável ou não, o uso intenso dessa tecnologia nos possibilita observar se estamos usufruindo a mesma de forma adequada. E, como tudo na vida, essas ferramentas têm seus prós e contras.
Cabe a cada um avaliar e refletir sobre que papel fará uso de tal recurso, para que viva atualizado, porém sem que isso interfira ou prejudique outras vivências.

Paquerar via apps

Prós:

- Amplia a possibilidade de conhecer mais pessoas, bem como conhecer melhor seus contatos apresentados por amigos ou estabelecidos a partir das redes sociais;

- Facilita a aproximação para aqueles que têm dificuldade em se expor ou que sejam tímidos;

- Facilita uma aproximação ou acompanhamento do outro, o que pode favorecer o afeto e um consequente relacionamento amoroso;

- Descobertas de afinidades por meio de áreas de interesse ou de situações compartilhadas.

Contras:

- A rapidez em conhecer ou se relacionar com pessoas podem torná-las descartáveis: afinal, se hoje conheço ou converso com duas pessoas, amanhã poderei conhecer, conversar e 'ter' cinco;

- Aumentar a dificuldade de se estabelecer relações presenciais ou mesmo de falar sobre assuntos simples, bem como sobre os próprios sentimentos e emoções;

- Tornar-se um vício, no qual a pessoa só se relacione dessa forma, ou seja, via aplicativo e que não se sinta confortável com o encontro presencial. Assim ela passa a se alimentar de um mundo idealizado que a impede de viver no mundo real, no qual toda pessoa terá certamente virtudes e defeitos.

Reconhecer a possibilidade de utilizar de forma inadequada um recurso, nem sempre é o suficiente para mudar um comportamento. Por isso, devemos sempre estar atentos a nós, como naqueles com quem nos relacionamos. Não devemos nos referenciar apenas pelas nossas ideias, o outro é sempre importante quando falamos de relacionamento amoroso. Portanto, nada mais saudável do que o olho no olho com um bom papo e companhia agradável. Nada jamais substituirá duas mãos unidas e um beijo prolongado.
Por Eduardo Yabusaki

www2.uol.com.br